O cantor, instrumentista, arranjador e compositor cariocaMarcos Kostenbader Vallee seu irmão Paulo Sérgio, na letra de “Viola Enluarada”, retratam um protesto contra a ditadura militar, na época, vigente no Brasil desde 1964. A música foi gravada por Marcos Valle no LP “Viola Enluarada”, em 1967, pela Odeon. A música de Marcos, com letra do seu irmão Paulo Sérgio Valle, virou hino de liberdade de uma juventude esmagada pelos primeiros anos de chumbo do Golpe de 1964. Composta em 1967 e gravada no álbum “Viola Enluarada”, a canção é uma toada, com sabor das músicas que encantavam as plateias nos disputados festivais de MPB que aconteciam naquele final de década. Marcos disse sobre ela que queria provocar e criticar a estrutura social e política do país, então nas amarras da ditadura, com uma canção de protesto bem brasileira.
Além da beleza atemporal da melodia e da poesia, outro ponto de destaque é a participação vocal de Milton Nascimento. Mesmo que eu a tenha escutado inúmeras vezes, quando a coloco para tocar e lá pelos 2 minutos entra o vozeirão do Bituca: “Quem tem de noite a companheira / Sabe que a paz é passageira, / Prá defendê-la se levanta / E grita: Eu vou!” é sempre uma emoção arrepiante!
VIOLA ENLUARADA Marcos e Paulo Sérgio Valle
A mão que toca um violão Se for preciso faz a guerra, Mata o mundo, fere a terra. A voz que canta uma canção Se for preciso canta um hino, Louva a morte.
Viola em noite enluarada No sertão é como espada, Esperança de vingança. O mesmo pé que dança um samba Se preciso vai à luta,
Capoeira.
Quem tem de noite a companheira Sabe que a paz é passageira, Prá defende-la se levanta E grita: Eu vou!
Mão, violão, canção e espada E viola enluarada Pelo campo e cidade, Porta bandeira, capoeira, Desfilando vão cantando
Liberdade.
Quem tem de noite a companheira Sabe que a paz é passageira, Prá defende-la se levanta E grita: Eu vou!
Desde os anos de 1980, com a implantação do chamado ‘neoliberalismo’, o sonho americano como conhecemos morre lentamente e este é o tema do documentário Requiem for the American Dream (O fim do Sonho Americano)
O Documentário mostra através de embasamento científico de Noam Chomsky, considerado como o maior intelectual vivo do planeta, como se mantém a estrutura de poder e corrupção pelo mundo. Como uma minúscula oligarquia mundial, através de seu poderio, consegue sabotar qualquer sonho de democracia e bem-estar.
Mas é preciso alongar e contar toda uma história: Quando Thomas Piketty publicou o seu estudo Capital no Século XXI, um dos maiores levantamentos da distribuição de renda numa linha histórica das últimas décadas, o resultado foi chocante, mas não surpreendente. O economista francês e a sua equipe constataram que estamos no ápice da desigualdade, com uma pequena parcela da população mundial acumulando um excedente de riqueza fora de qualquer projeção e sem qualquer forma de controle ou regulação sobre ela.
O sistema econômico capitalista absorveu anormalidades como essa de forma normatizada, tornando-se anomalias que seriam absurdas em outras configurações de um sistema de economia, mas que no seu seio se tornam características normais. Como essa riqueza e poder se acumularam concentrando-se somente nesse 1% super-rico, tornando-os, segundo a expressão de Adam Smith, “senhores da humanidade”?
Buscando traçar quais os 10 princípios fundamentais da concentração de riqueza e poder, Noam Chomsky — um dos maiores pensadores, linguista e filósofo político vivos — responde a essa questão e elabora reflexões importantes sobre o futuro da humanidade na obra Réquiem Para o Sonho Americano.
O livro é a adaptação do documentário Requiem For American Dream, produzido por Peter Hutchison, Kelly Nyks e Jared P. Scott. Nele, Chomsky expõe, numa espécie de aula, as dez características que baseiam o acúmulo de poder e riqueza na estrutura da economia e da história dos Estados Unidos.
O livro — publicado em 2017 pelo selo Bertrand Brasil, na tradução de Milton Chaves de Almeida — funciona como uma espécie de bloco de anotações do documentário. Todos os elementos abordados por Chomsky no documentário não perdem a força na didática do seu trabalho escrito.
Através de uma série de entrevistas, realizadas durante 4 anos, Chosmky explica Os Dez Princípios da Concentração de Riqueza e Poder:
1.Reduzir a democracia: como uma das maiores preocupações dos “pais fundadores” da sociedade americana, expresso na Constituição e na criação do Senado, a exemplo de James Madinson, era proteger os ricos do “excesso” de democracia, criando mecanismos para que ela “não fugisse do controle”.
2.Moldar a ideologia: o documento “A Crise da Democracia” da Comissão Trilateral, citado por Chomsky, é exemplar nisso.
3.Redesenhar a economia: como o aumento exponencial da participação das instituições financeiras na economia, em detrimento da produção, somada com a desregulação do mercado a partir dos anos 70, potencializada nas décadas posteriores e a elevação do conceito de “insegurança do trabalhador” – celebrado por Alan Greenspan – servem de base para a situação atual.
4. Dividir o fardo: de que maneira o estado de bem estar social dos anos 50 e 60 e a melhora das condições de vida da população foi corroído ao longo do tempo, significando menos impostos para os ricos, que habilmente conseguiram fazer com que a maioria do povo arcasse com os custos básicos da sociedade, enquanto a desigualdade atinge picos históricos hoje em dia.
5. Atacar a noção de solidariedade: obedecendo a máxima de “tudo para mim, nada para os outros” de Adam Smith, como a educação pública e a previdência social foram atacadas e diminuídas, ainda que largamente usada pelas classes A e B no passado e base de sustentação do desenvolvimento da sociedade americana. Partindo desses exemplos, Chomsky mostra como o capitalismo atua para minar nossa capacidade de sentir empatia e solidariedade com o outro, conquistando nossas mentes e nos fazendo refém do egoísmo mais tóxico e abjeto possível.
6.Deixar reguladores atuarem em causa própria: o crescimento absurdo do lobby e como as pessoas escolhidas para definir a legislação são as mesmas que usufruem dela em praticamente todas as áreas da economia e da sociedade.
7. Financiar as eleições:grandes corporações financiando as campanhas presidenciais caríssimas que geram governantes que ficam na mão delas, em um círculo vicioso absurdo. Soa familiar, não?
8. Manter o povo na linha:o ataque ao sindicalismo e todas as organizações de trabalhadores. De que forma eles eram parte essencial da resistência à exploração e ao abuso e, com o tempo, foram minados, seja diretamente pelo governo, seja pelas próprias organizações, que trataram de demonizar profundamente a atuação sindical, chegando a somente 7% de trabalhadores privados sindicalizados hoje.
9. Criar e propagar o consumismo:de que forma a propaganda, de maneira bem engenhosa e eficaz, tratou de criar gerações de consumidores com pouco ou nenhum senso crítico, um roteiro que todos conhecemos bem.
10.Marginalizar a população:“marginalizar” no sentido de excluir o povo das discussões principais, da participação democrática, minando o controle social e gerando cidadãos apolíticos que se engalfinham num ódio à política e ao governo absolutamente cego que, claro, compromete os maiores interessados na melhoria da sociedade: o próprio povo.
Nada disso é novidade, mas a capacidade de Chosmky em mostrar de maneira concisa e didática o seu impacto, somado ao arquivo histórico dos realizadores, faz com que esse documentário seja um excelente resumo de tudo aquilo que é central para o mundo em que vivemos. Vale o documentário e vale, mais ainda, a leitura de "Réquiem para o sonho americano: Os dez princípios de concentração de renda e poder" .
O documentário exibido pela Netflix de "Réquiem para o sonho americano: Os dez princípios de concentração de renda e poder"
O poeta e compositor baiano Lúcio Barbosa tornou-se conhecido, em 1979, quando sua música “Cidadão” foi gravada pelo cantor Zé Geraldo no LP “Terceiro mundo”, da CBS.
Muitos pensam ser esta música de autoria de seu intérprete, por sinal um grande compsitor, mas o poeta e compositor baiano Lúcio Barbosa tornou-se conhecido, em 1979, quando sua música “Cidadão” foi gravada pelo cantor Zé Geraldo no LP “Terceiro mundo”, da gravador CBS. Segundo o próprio Lúcio Barbosa, a música “Cidadão” foi composta em homenagem ao seu tio Ulisses, cuja letra narra a saga de um pedreiro, que, em razão da sua condição humilde, não pode frequentar nenhuma das obras por ele construídas. A inspiração veio do fato do tio também ser pedreiro, ter construído inúmeras obras na cidade grande, mas não possuir casa própria.
A música aborda o preconceito e a discriminação que os nordestinos sofrem nas grandes cidades e faz referência a alguns problemas sociais, tais como moradia, educação e trabalho. E o título “Cidadão” é proposital para demonstrar distanciamento entre os indivíduos privilegiados, em pleno gozo dos direitos civis e políticos, ou no desempenho de seus deveres para com o Estado e demonstra que a sociedade burguesa pode ser muito cruel, quando não considera as pessoas pobres como “cidadãs”.
"CIDADÃO" Lúcio Barbosa
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar”
Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar
Minha filha inocente vem pra mim toda contente
“Pai vou me matricular”
Mas me vem um cidadão:
“Criança de pé no chão aqui não pode estudar”
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo quela igreja moço, onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena, tem quermesse, tem novena
Duas semanas antes de morrer, o ex-governador Leonel Brizola ligou para Denize Goulart - sobrinha de sua mulher, Neuza, e filha do ex-presidente João Goulart - e pediu que ela fosse ao seu apartamento, em Copacabana. Denize foi acompanhada pelo sobrinho Christopher Goulart, filho do seu irmão, João Vicente, que estava em sua casa.
Ela chegou por volta das 11 horas e, embora ainda fosse de manhã, Brizola propôs abrir um vinho. A atitude pouco usual do velho líder trabalhista sugeria uma conversa longa e, talvez, para ele, um tanto difícil.
Começou com um preâmbulo intimista - as reminiscências do exílio, a vida no Uruguai e a própria família - como preparação para algo mais solene que viria em seguida.
“De repente ele olhou para mim e, para minha surpresa, me disse: ‘Eu tenho que te pedir perdão por tudo que vocês passaram. Tenho que pedir perdão a ti, ao teu irmão e aos meus próprios filhos’”, revelou Denize durante um debate organizado pelo Cineclube Macunaíma, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na noite desta terça-feira, 2, após a exibição do filme “Jango”, de Sílvio Tendler.
“Mas perdão por quê? Não há nada que perdoar”, respondeu Denize, confessando que jamais pensou em ouvir algo assim de Brizola. Ela narrou, então, a declaração feita por ele com lágrimas nos olhos no final daquela manhã no antigo edifício da Avenida Atlântica, esquina com a Rua Xavier da Silveira:
“Eu fui muito contra o teu pai, muito contra o Jango. Rompi com ele em 64, nos afastamos, apesar de termos depois nos reconciliado. Mas eu fui responsável por muitas coisas e hoje acho que teu pai tinha razão. Não existia a mínima possibilidade de resistência naquele momento. Teu pai já sabia o que eu não sabia”.
“Ele falou isso olhando nos meus olhos. Eu chorava e ele também”, contou Denize.
Rompimento em 64
Brizola: Metralhadora em punho: a campanha da legalidade
A revelação feita por ela remete a uma das questões mais polêmicas da história política recente do Brasil: a decisão do presidente João Goulart de se deixar depor sem luta em 1964.
Três anos antes, em 1961, após a renúncia do presidente Jânio Quadros e o veto militar declarado em seguida contra a posse do vice-presidente constitucional, João Goulart, Brizola, seu cunhado, havia levantado em armas o Rio Grande do Sul, estado que governava na época, para defender a Constituição e o direito de Jango a assumir a presidência da República. A Campanha da Legalidade, como ficou conhecido o último levante armado do povo brasileiro, liderado por Brizola, foi decisiva para impedir o golpe militar naquele momento.
Três anos depois, com a efetivação, em 1964, dos planos golpistas articulados contra os governos trabalhistas desde Getúlio Vargas (1951-1954) até João Goulart (1961-1964), Brizola, então deputado federal pelo PTB, tentou repetir a resistência armada, mas não teve o apoio do presidente. Ele chegou a assumir a direção do governo gaúcho e o comando das forças legalistas do então III Exército, àquela época o mais poderoso do país por sua missão de defender a fronteira Sul do Brasil.
Após tentar, sem sucesso, desarticular o movimento golpista que eclodiu no dia 31 de março em Minas Gerais, inicialmente no Rio de Janeiro, onde se encontrava, e depois em Brasília, para onde voou na manhã do dia 1o de abril, Jango foi ao encontro de Brizola em Porto Alegre. Eles se reuniram no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, onde Brizola apresentou ao presidente um plano de resistência.
Jango governaria de São Borja, na proteção dos pampas gaúchos, nomeando a ele, Brizola, Ministro da Justiça e ao general Ladário Teles, que comandava o III Exército, Ministro da Guerra. O III Exército, segundo o general Ladário, teria condições de recrutar e armar 100 mil civis.
Foi uma reunião tensa, segundo relatos do próprio Brizola e de outros presentes, onde também falaram outros chefes militares leais à legalidade democrática. Ao final da reunião e após ponderar as condições militares desfavoráveis à resistência, Jango agradeceu a lealdade oferecida, mas declarou que não pretendia cobrar do povo brasileiro o preço de sangue necessário para defender o seu cargo.
Operação Brother Sam
A revelação - ”Teu pai já sabia o que eu não sabia” - feita por Brizola a Denize, acompanhada do pedido de desculpas e do reconhecimento de que Jango havia tomado a decisão acertada, por não haver condições de resistência, pode estar ligada a informações geopolíticas internacionais que o presidente já possuía no momento da deflagração do golpe.
Jango teria sido informado ainda na manhã do dia 31 de março pelo ex-chanceler San Tiago Dantas, cujas informações haviam sido transmitidas por suas fontes em Washington, de que a Quarta Frota da Marinha norte-americana havia zarpado em direção ao Brasil. Mantida em segredo por 12 anos, a movimentação dos marines para apoiar o golpe de 64 veio a público em 1976 em uma matéria do jornalista Marcos Sá Corrêa publicada pelo Jornal do Brasil.
A esquadra partiu da base naval de Norfolk em 31 de março, de acordo com as instruções do embaixador norte-americano no Brasil, Lincoln Gordon, que participara ativamente da conspiração contra Goulart. Foram deslocados dois porta-aviões da Marinha, com uma esquadrilha de aviões de caça, um navio com 50 helicópteros, um encouraçado, uma embarcação de transporte de tropas, além de navios petroleiros. Foram também colocados à disposição da frota 25 aviões C-135 e 110 toneladas de armas e munições.
A Operação Brother Sam permitiria uma intervenção militar rápida em pontos estratégicos do Brasil. Em caso de resistência no Rio de Janeiro e no Sul do país, onde estavam as bases trabalhistas mais sólidas, o plano seria seccionar o país praticamente ao meio com o desembarque dos marines no Espírito Santo. A Estrada de Ferro Vitória-Minas seria estratégica para conduzir tropas e suprimentos para os revoltosos mineiros. Magalhães Pinto, então governador de Minas Gerais, declararia o “estado de beligerância” e os Estados Unidos reconheceriam o novo estado do “Brasil do Norte”, a exemplo do que ocorreu na Coreia e no Vietnã.
Reconciliação
Brizola e Jango estiveram rompidos por oito anos. Amargaram, juntos, o exílio no Uruguai, mas não se viam, nem se falavam. Brizola com dona Neuza confinado no balneário de Atlântida, por determinação do regime uruguaio, a pedido do governo brasileiro para impedir sua movimentação, e Jango com Maria Tereza entre Montevidéu e as suas fazendas no interior.
Ambos eram vigiados de perto por agentes da CIA e das ditaduras que se instalavam àquela altura no Cone Sul: primeiro Brasil, depois Chile, Uruguai, Paraguai e por fim Argentina.
Anos depois, já de volta ao Brasil e como governador do Estado do Rio, Brizola revelou detalhes da reconciliação com o cunhado. Jango foi à sua casa em Atlântida em um dia de 1972 para visitar a irmã, que estaria doente. Na verdade, dona Neuza teria simulado uma doença como artifício para atrair o irmão e buscar uma reaproximação entre ele e o marido.
Jango estava acompanhado de um grupo de militantes trabalhistas gaúchos, que articulavam um movimento no Brasil pela volta dos exilados. Para evitar constrangimentos, Brizola foi para o quarto, onde ligou a televisão, que estava transmitindo um jogo de futebol da Seleção Brasileira.
Jango foi sozinho até o quarto e, segundo Brizola, bateu a mão no seu ombro e disse: “Olha, Brizola, tem um grupo de companheiros aí que está querendo lutar pela nossa volta ao Brasil e precisamos conversar com eles”.
Deu-se entre eles um diálogo ainda não conhecido completamente, mas o próprio Brizola ofereceu, conforme disse no mesmo depoimento sobre esse encontro, uma pista do tom da conversa que tiveram em Atlântida:
“Nós nos reconciliamos como dois irmãos italianos. Vocês já viram italianos discutirem em voz baixa?”
Algum tempo depois, Brizola, alertado por militares uruguaios que lhe eram fiéis, teve que deixar às pressas o Uruguai para escapar de um plano para assassiná-lo. Seu nome, assim como o de Jango, estava na lista da Operação Condor, urdida pela CIA com o apoio das ditaduras sul-americanas com o objetivo de eliminar as mais importantes lideranças populares do continente.
Brizola foi para os Estados Unidos, onde recebeu asilo do ex-presidente Jimmy Carter, defensor da luta pelos direitos humanos, e de lá para a Europa, até a sua volta ao Brasil com a Anistia, em 1979.
Jango, acometido de uma doença cardíaca, morreu em 1976. Sua morte até hoje está envolta em suspeitas de um plano para matá-lo por envenenamento. Foi o único presidente brasileiro a morrer no exílio.
Assista o debate do Cineclube Macunaíma e as revelações de Denize Goulart: