Por Fernando Figueiredo
A autora global, Glória Perez, conhecida por abordar temas polêmicos em suas suas novelas, trouxe à baila novamente um assunto que parecia esquecido, o envolvimento de muitos jovens com o jogo Baleia Azul. O que, a princípio, parece ser uma brincadeira consiste em uma série de 50 desafios e o último é sempre o mesmo: o jovem deve cometer suicídio.
Na novela “A força do querer”, que vai ao ar no horário nobre da emissora, Yuri é um adolescente aficionado por tecnologia e cosplayer, convidado a aceitar o desafio. A autora aborda o tema de forma bem didática, propositalmente, para ajudar o telespectador a reconhecer sinais de que alguém próximo possa ser vítima deste tipo de assédio.
Recentemente tivemos uma série de Tv que tinha o suicídio como temática central, além da violência sexual e o bullyng, entre os jovens: 13 reasons why. A série chegou a ser proibida em alguns países, por outro lado caiu nas graças do público em outros.
Já na imprensa esse assunto, o suicídio, sempre foi tema proibido. Uma espécie de acordo entre cavalheiros, mas que aos poucos e discretamente tem sido descumprido. A morte, como escreveu Baudrillard (1996), se transformou em um espetáculo através da mídia, mas não apenas por ela. O fato é que, noticiados ou não, atos violentos não deixarão de existir.
De acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim (1977), o suicídio é uma manifestação individual de um fenômeno coletivo e cada sociedade está predisposta a fornecer um contingente determinado de mortes voluntárias. O único caminho possível é o debate, diálogo entre imprensa e sociedade, para abordar questões difíceis, mas necessárias.
Arte da Web |
A autora global, Glória Perez, conhecida por abordar temas polêmicos em suas suas novelas, trouxe à baila novamente um assunto que parecia esquecido, o envolvimento de muitos jovens com o jogo Baleia Azul. O que, a princípio, parece ser uma brincadeira consiste em uma série de 50 desafios e o último é sempre o mesmo: o jovem deve cometer suicídio.
Na novela “A força do querer”, que vai ao ar no horário nobre da emissora, Yuri é um adolescente aficionado por tecnologia e cosplayer, convidado a aceitar o desafio. A autora aborda o tema de forma bem didática, propositalmente, para ajudar o telespectador a reconhecer sinais de que alguém próximo possa ser vítima deste tipo de assédio.
Recentemente tivemos uma série de Tv que tinha o suicídio como temática central, além da violência sexual e o bullyng, entre os jovens: 13 reasons why. A série chegou a ser proibida em alguns países, por outro lado caiu nas graças do público em outros.
Já na imprensa esse assunto, o suicídio, sempre foi tema proibido. Uma espécie de acordo entre cavalheiros, mas que aos poucos e discretamente tem sido descumprido. A morte, como escreveu Baudrillard (1996), se transformou em um espetáculo através da mídia, mas não apenas por ela. O fato é que, noticiados ou não, atos violentos não deixarão de existir.
De acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim (1977), o suicídio é uma manifestação individual de um fenômeno coletivo e cada sociedade está predisposta a fornecer um contingente determinado de mortes voluntárias. O único caminho possível é o debate, diálogo entre imprensa e sociedade, para abordar questões difíceis, mas necessárias.
1 comentários:
Muito bom ter citado a novela. Glória Perez aborda bem estes assuntos.
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