sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Violões de Minas


Uma magia real

        Por Antonio Siqueira


"Eu não ando só. Só ando em boa companhia. Com meu violão, minha canção e a poesia."
                                              Vinicius de Moraes



      As configurações modernas do violão, (o desenho) foram confeccionadas na Espanha. Presente hoje em quase todos os gêneros musicais populares, sua abrangência só se compara à do piano. Ao longo do tempo este  instrumento sofreu grandes evoluções e, hoje em dia, possui uma grande variedade de formatos e tamanhos, cada qual mais apropriado a um estilo de execução. Marginalizado durante boa parte do século XX, o violão popular hoje é sinônimo de beleza e sonoridade ímpares.
A história do violão pode ser traçada com mais de 4.000 anos.Muitas teorias têm sido criadas sobre os ancestrais do instrumento. Menciona-se frequentemente que o violão derivou do alaúde, ou mesmo da Kithara Grega antiga.
Os rastros mais antigos encontrados por arqueólgos são: a Harpa Côncava e o 'Tanburs'nas regiões de civilizações Sumérias, Babilônicas e Egípcias. Muito tempo!
O violão acompanhou a história das civilizações. As primeiras obras publicadas para violão, datam do século XVI. Pelos artistas espanhóis Alfonso Mudarra e Migue Fuenllana. Em peças clássicas, no século XIX, ele se sedimentou e caiu no gosto popular. No Brasil, diversos nomes respondem pelo instrumento mais popular do planeta.

    O músico mineiro, Geraldo Viana produziu em 2006, o documentário, "Violões de Minas" em DVD, que destaca a história do violão apresentando os principais intérpretes do instrumento no estado.Destaque para os violonistas, Toninho Horta, Juarez Moreira, Gilvan de Oliveira, Chiquito Braga, José Lucena, Aliéksey Vianna, entre outros.


"Eu não ando só. Só ando em boa companhia. Com meu violão, minha canção e a poesia."
                                              Vinicius de Moraes



7 comentários:

Antonio Siqueira disse...

Eu fiquei mais de 1 hora aqui venerando esses magos do violão.
Obrigado por este carinho!

Martha Sandroni

Celso Lins disse...

Eu sempre soube que violão mesmo não era isto que eu costumo tocar aqui, hahahahaha.
Destaque pára o que o Toninho m horta faz em "Pilar"!

Anônimo disse...

FODÁSTICO!

CAB disse...

Que lindíssimo!

Anônimo disse...

Maravilha demais!
Documentário muito bom.

Marcelo

Dayana disse...

O violeiro mineiro é surreal. Juarez Moreira e Gilvan de Oliveira foram professores de um grande amigo nosso e Chiquito Braga é algo de iluminado. Toninho Horta é do mundo e os violões de Minas nos traz um orgulho bem brasileiro.

Anônimo disse...

Com um texto simples e objetivo, aliado a 120 minutos em DVD de puro investimento em vida, em que pudemos pinçar frases como:"tudo muito está errado" - "a harmonia é tudo" - "ser humilde é a harmonia com si mesmo" - "ele te dá um caminho...o valor é você buscar suas respostas". E se ao montar um violão se faz em duas partes, com contornos de uma montanha, custa a crer não ter lá ele nascido, pois: "cada mineiro que pega o violão segue a vereda"

Osvaldir

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