quinta-feira, 26 de abril de 2012

Politica é o fim

A Ética que nunca nasceu
Por Antonio Siqueira
    Definitivamente: Não existem BOAS INTENÇÕES quando o assunto é POLÍTICA! A verve de cada um é cruel demais aos olhos mortais comuns. A partir de um documentário produzido pelo pessoal do João Moreira Salles, vazou esta “preciosidade”. Politicagem à moda antiga, ou seja, bem aos moldes maquiavélicos do Novo PT.

terça-feira, 17 de abril de 2012

No Coração do Clube da Esquina: Beto Guedes

As Várias Esquinas do Homem Música
    Por Antonio Siqueira
        O Arte Vital e este escriba tinham uma dívida com o Clube da Esquina; tentar, mesmo mal e parcamente, homenagear e retratar aqui um pouco do que foi esse “fenômeno” cultural advindo das alterosas. A música das Minas Gerais mudou a cabeça de muita gente que “mexe” com a primeira arte e fez-me amá-la como se ama a musa mais radiante ou àquela menina mais bonita da escola. Eu era menino num Brasil que ouvia Roberto Carlos (que é gente muito boa e soube explorar bem as suas oportunidades com honestidade acima de tudo), The Fevers; Ronnie Von & Vanusa eram super heróis de uma geração, em sua imensa maioria, carente de informação e novidades, quando os primeiros acordes da revolução musicultural “pousaram” mansamente em meus ouvidos. Mesmo com pouquíssima idade, lembro-me dos cuidados com que Dona Fátima, minha saudosa mãe, guardava aquele Long Play belíssmo e duplo, o qual trazia dois molequinhos representando os gênios criativos de Milton “Canta Lindo” Nascimento e Lô Borges na capa. O tempo passou, Dona Fátima se foi para o infinito e o Long Play sumiu; ganhei outro em um dos meus aniversários de um amigo que também é outro gênio criativo da arte maior: Sir Marcos Damasceno passava pelo Passo Imperial quando adquiriu a preciosidade para me presentear. Eu era uma espécie de “discípulo” de Marquinhos, um dos maiores cancioneiros que por aqui passou e quase enlouqueci com o presente. Devo ter feito mais rotações naqueles vinis do que a Terra desde seu resfriamento e o ‘professor’ Damasceno musicista e instrumentista notável, ainda me concedeu o privilégio de aulas extensas e bem aproveitadas no que concernia às canções daquele álbum duplo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O rock sem fronteiras

A Força do Terceiro Mundo             
Por Antonio Siqueira
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Parte I
      Os grandes movimentos musicais populares oriundos dos EUA e da Europa que concerniam, principalmente, ao Rock and Roll atravessaram o atlântico e vieram dar em “praias” brasileiras, assim que movimentos como a Tropicália e o Clube da Esquina promoveram uma revolução sem precedentes na sonoridade do cancioneiro popular. Surgiam assim, em todas as capitais, as bandas de garagens, bem aos moldes dos grupos de jovens norte - americanos e londrinos, estes que encontraram e identificaram a gênese deste segmento. As bandas de garagem eram grupos amadorísticos que ensaiavam nos fins de semana, levavam à loucura vizinhos mais conservadores e sonhavam com o sucesso, representando toda uma inocência e a  força primitiva do rock and roll. Algumas destas bandas conseguiram chegar ao estrelato, caso dos Ramones que em 1976, se tornariam um dos grupos pioneiros do punk americano.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Clube da Esquina: Uma crônica musicultural

  Parte II
A música magnífica de Minas para o mundo
Por Antonio Siqueira
A capa O ano era 1972 e um caldeirão musicultural de gêneros e segmentos da era pós Beatles surgia e fazia emergir uma leva fantástica de músicos notáveis e geniais. O Rock Progressivo e o Rock Metal davam as cartas e bandas como Genesis, Yes, CrimCrimsom, Led Zeppelin, Deep Purple, Emerson Lake and Palmer, Pink Floyd e Queen inseriam os primeiros acordes de uma era de ouro. O, surpreendente LP Sargent Pepper’s Lonely Heart Club Band, gravado em 1966 e considerado um divisor de águas na carreira dos Rapazes de Liverpool e na história do rock era a revolução; Este álbum possuía uma forte influencia do movimento psicodélico e abriria os portais para o ProgRock, detonando assim, uma ogiva de criatividade inesgotável na Word Music. Só para lembrar; Jimmy Hendrix faria trabalhos excepcionais influenciado por estas experiências lisérgicas, um deles; “Are you experienced”, seu primeiro álbum, seria um primor em técnica e virtuosismo. Porém, a musica psicodélica britânica se mostraria mais experimental e instigante do que a norte-americana, influenciando toda uma geração de músicos que acabou por desembocar no Rock Progressivo (fusão perfeita entre o rock e a musica erudita) destes anos 1970.

domingo, 1 de abril de 2012

A engenharia floydeana

A Fenomenologia do rock ( Publicado originalmente em 18-10-2010 )
   Por Antonio Siqueira 
   
The Dark side of the Moom - Capa
       Ao abordar o bom e velho Rock Progressivo, não podemos deixar de falar sobre o Álbum “The Dark Side of The Moon” do Pink Floyd. Esse disco paradoxal aborda os diversos males que atacam o homem moderno, como a ganância, a escravidão, o tempo, o problema da individualidade e a loucura urbana. É, por muitos, considerado o melhor disco de rock progressivo de todos os tempos. Pela genial capa já se nota a que vem o álbum; um prisma que “reflete” um feixe de luz branco abrindo em todas as freqüências de cores “ocultas” em seu interior, uma clara analogia ao trabalho de expôr o homem aos seus próprios males.