Cronológico
Por Antonio Siqueira
Imagem: Sergio Cajado |
No tempo certo
No limite das minhas ações
Num temporal
Onde a natureza, incalta
Concreta
Concisa
Permanente
Derramo minha saudade
Na forma mais preciosa, demasiadamente humana
através de minhas lágrimas
que secam ao sol
40º graus precisos
Pois o tempo é o algoz de toda a matéria viva.
7 comentários:
Artista sensível e poema belíssimo!
Adoro esse blog, rs.
Eu também quero ser poeta.
Quero as palavras, as imagens...
quero ler a mão da razão.
André
Que o poeta não se engane com o limite de suas ações; não há limites!
beijos
Luana BH
Algoz da vida, da matéria e do próprio tempo.
O tempo é o algoz e o salvador..
Fodástico..
É isso, Silvia Letícia!
Ele destrói, reconstrói, rói, regenera...até a entropia.
Muito legal!
Bom sábado.
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