
Parte I
O divisor de águas
Por Antonio Siqueira
Apresentação do Clube da Esquina na TV - TV cultura 1973
No final dos anos 1960, quando o Brasil padecia de um enorme retrocesso político-social sob a mão de chumbo da ditadura dos monstruosos generais e o resto do mundo experimentava mudanças profundas provocadas pela radicalização dos movimentos jovens, um grupo de rapazes de extremo talento e notável criatividade reunia-se para tocar, compor, cantar, trocar experiências musicais e conversar sobre política e arte. Entre varias paixões, uma em comum: Os Beatles. Essa turma que se reunia numa esquina do bairro de Santa Tereza, na capital mineira e, volta e meia, corria da policia para o aconchego materno de Dona Maricota, se une em torno de um mesmo ideal e funda o Clube da Esquina. A matriarca amorosa da maior fábrica de gênios da Grande BH, a Família Borges, e personagem inesquecível de uma era, não imaginava que este “Clube” de garotos intrépidos se transformaria em movimento cultural em toda Belo Horizonte, se espalharia pelo país e, a partir de 1972, projetar-se-iam também para o mundo.
O divisor de águas
Por Antonio Siqueira
Apresentação do Clube da Esquina na TV - TV cultura 1973
No final dos anos 1960, quando o Brasil padecia de um enorme retrocesso político-social sob a mão de chumbo da ditadura dos monstruosos generais e o resto do mundo experimentava mudanças profundas provocadas pela radicalização dos movimentos jovens, um grupo de rapazes de extremo talento e notável criatividade reunia-se para tocar, compor, cantar, trocar experiências musicais e conversar sobre política e arte. Entre varias paixões, uma em comum: Os Beatles. Essa turma que se reunia numa esquina do bairro de Santa Tereza, na capital mineira e, volta e meia, corria da policia para o aconchego materno de Dona Maricota, se une em torno de um mesmo ideal e funda o Clube da Esquina. A matriarca amorosa da maior fábrica de gênios da Grande BH, a Família Borges, e personagem inesquecível de uma era, não imaginava que este “Clube” de garotos intrépidos se transformaria em movimento cultural em toda Belo Horizonte, se espalharia pelo país e, a partir de 1972, projetar-se-iam também para o mundo.