quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

10 anos sem Cássia Eller

Réquiem a uma estrela
     Por Antonio Siqueira
Cássia Eller: sorriso marcante Os bons morrem jovens e esta frase que pontua Love in the Afternoon, uma das canções mais belas do saudoso Renato Russo que se foi igualmente jovem, está longe de ser um clichê barato. Exatamente há 10 anos, morria de maneira precoce e absurdamente obscura, o gênio inigualável de Cássia Eller.  A cantora morreu às 19h05 do dia 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos, após sofrer três paradas cardíacas na clínica Santa Maria, no bairro de Laranjeiras,  no auge de uma carreira que, até aquele fatídico momento, vivia o seu auge. Segundo pessoas próximas da cantora, Cássia Eller estava se sentindo mal e reclamando de enjôos. Os sintomas seriam resultado de estresse provocado por excesso de trabalho e laudos periciais não apontavam o uso de drogas como acharam os médicos que a atenderam.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Poema de amor ao próximo

...Podemos olhar pela janela
Podemos ver o sol
Podemos sorrir, alimentar os beija-flores
Temos a certeza de que os dias virão
O sol, para quem é de sol

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O Modernismo de Maurice Ravel

A revolução clássica de todos os estilos
Por Antonio Siqueira
Maurice Joseph Ravel nasceu em Ciboure (França), perto de Saint-Jean-de-Luz, Baixos Pirineus, a 7 de março de 1875. Entrou em 1889 no Conservatório de Paris e era ainda estudante quando apareceram suas primeiras composições. Estas criaram para o jovem compositor a fama de revolucionário perigoso, sendo-lhe negada por três vezes a atribuição do Prêmio de Roma.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um poema ainda existe e mora aqui

Meu lugar
Por Antonio Siqueira
@image: Jorge Freitas Lopes - Santiago RS
O meu lugar é o refúgio de toda as dores
Por vezes é onde moram todas as minhas dores

Clones inaudíveis

Eu sou você amanhã
  Por  Antonio Siqueira
Todo artista, por mais talentoso e genial que seja, sofre algum tipo de influência na sua trajetória para um possível sucesso. Nas artes cênicas, o teatro brasileiro, por excelência, nos apresenta diversos atores de extrema capacidade e postura de palco que não titubeiam ao exaltar suas referências na arte de representar. Fernanda Montenegro, Paulo Autram e Cacilda Beker, são os principais ícones de duas gerações bem sucedidas. No cinema não é diferente, pois volta e meia, surgem novos candidatos a Antonionis anti-heróicos, Fredericos Fellinis neoliberais Hitchcocks que não causam medo ou suspense, Spielbergs ensandecidos, Amaldovares multicoloridos, enfim, uma fauna de usurpadores vampirescos e chatos. No Brasil, pelo menos, os aspirantes a Glauber Rocha desistiram do Cinema Novo ou por que não, o compreenderam, ou pela falta de espaço no mercado, o que é um alívio, pois Glauber foi único, apesar de, por vezes, ser tão surrealista a ponto de não dar a mínima chance aos estudiosos de sua metafórica obra, de decifrar a sua verdade oculta. É humanamente impossível imitar o que não se entende.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um poema ainda existe e fala de estrelas

Supernova
Por Antonio Siqueira
Havia um pedacinho de mim no seu olhar,
Lá bem longe onde o rio surge,
Até onde o mar o acolhe.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Um poema ainda existe, mesmo que caótico

Caos
Por Antonio Siqueira
"Caos Urbano" de Glauber Shimabukuro
Nascemos do caos,
de um delírio de corpos se amando,
misto de paixão, suor e prazer.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Alternativos e notáveis

Musica independente é o canal
Por Antonio Siqueira e Luana Campanelli (de BH)
A música alternativa e independente no Brasil sempre foi de uma qualidade inquestionável. O Arte Vital, com a colaboração da  jornalista Luana Campanelli, pinçou o que tem surgido nesses últimos dois anos. Confiram:

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Com a palavra (...e os versos):

Pensando em você
Sandra Britto
Pensando em você.
perceba com carinho que
Apesar dos pássaros
o abismo não se converterá.
Precisam ultrapassar.
Divinos!
Que em si guardam
poder em elevar-se.
Seguindo de olhos fechados
ou abertos.
Chegaram companheiro.
*Sandra Britto é professora graduada de História da Humanidade, palestrante e poeta notável.