terça-feira, 28 de julho de 2020

Todas as músicas do Led Zeppelin em ordem cronológica




Por Jéssica Chiareli


Image@artevitalBlog















O guitarrista Jimmy Page, o vocalista Robert Plant, o baixista John Paul Jones e o baterista John Bonham se juntaram em Londres, em 1968, para formar uma banda de rock, que recebeu o nome de Led Zeppelin. Inicialmente, o som não agradou os críticos, mas o sucesso comercial não demorou. Em 1969, o álbum “Led Zeppelin” alcançou um número significativo de vendas, que aumentou exponencialmente nos anos seguintes, com os lançamentos de “Led Zeppelin II” (1969), “Led Zeppelin III” (1970), “Houses of the Holy” (1973), “Physical Graffiti” (1975) e, finalmente, “Stairway to Heaven” (1971) —, considerado um dos discos mais influentes da história do rock.

Em 1979, a morte de John Bonham abalou o grupo, que decidiu se dissolver. No entanto, os membros remanescentes continuaram se reunindo em algumas ocasiões, e novos discos foram lançados nas décadas seguintes. O estilo único da banda, enraizado no blues e com influências do folk e do psicodélico, somado ao som pesado da guitarra, fez com que Led Zeppelin fosse considerado a 14ª banda mais influente de todos os tempos pela revista “Rolling Stone”. Além disso, o grupo frequentemente é apontado como fundador do heavy metal. Para relembrar a trajetória do Led Zeppelin, a Bula reuniu todas as suas 92 músicas em uma playlist no Spotify. Para ouvi-la, é necessário possuir registro e realizar login. O serviço possui opção de assinatura gratuita.



Clique no link para ouvir: todas as músicas do Led Zeppelin em ordem cronológica




Babe I’m Gonna Leave You (1969)
Black Mountain Side (1969)
Bring It On Home (1969)
Communication Breakdown (1969)
Dazed and Confused (1969)
Good Times Bad Times (1969)
Heartbreaker (1969)
How Many More Times (1969)
I Can’t Quit You Baby (1969)
Living Loving Main (She’s Just a Woman) (1969)
Moby Dick (1969)
Ramble On (1969)
Thank You (1969)
The Lemon Song (1969)
What Is and What Should Never Be (1969)
Whole Lotta Love (1969)
You Shook Me (1969)
Your Time Is Gonna Come (1969)
Bron-Y-Aur Stomp (1970)
Carouselambra (1970)
Celebration Day (1970)
Friends (1970)
Gallows Pole (1970)
Hats Off to (Roy) Harper (1970)
Hey Hey What Can I Do (1970)
Immigrant Song (1970)
Out on the Tiles (1970)
Since I’ve Been Loving You (1970)
Tangerine (1970)
That’s the Way (1970)
Black Dog (1971)
Four Sticks (1971)
Going to California (1971)
Misty Mountain Hop (1971)
Rock and Roll (1971)
Stairway to Heaven (1971)
The Battle of Evermore (1971)
When the Levee Breaks (1971)
D’Yer Mak’er (1973)
Dancing Days (1973)
No Quarter (1973)
Over the Hills and Far Away (1973)
The Crunge (1973)
The Ocean (1973)
The Rain Song (1973)
The Song Remains the Same (1973)
Custard Pie (1975)
Black Country Woman (1975)
Boogie with Stu (1975)
Bron-Yr-Aur (1975)
Down by the Seaside (1975)
In My Time of Dying (1975)
In The Light (1975)
Kashmir (1975)
Houses of the Holy (1975)
Night Flight (1975)
Sick Again (1975)
Ten Years Gone (1975)
The Rover (1975)
The Wanton Song (1975)
Trampled Under Foot (1975)
Achilles Last Stand (1976)
Candy Store Rock (1976)
For Your Life (1976)
Hots On for Nowhere (1976)
Nobody’s Fault but Mine (1976)
Royal Orleans (1976)
Tea for One (1976)
All My Love (1979)
I’m Gonna Crawl (1979)
Fool in the Rain (1979)
Hot Dog (1979)
In The Evening (1979)
South Bound Suarez (1979)
Bonzo’s Montreux (1982)
Darlene (1982)
Ozone Baby (1982)
Poor Tom (1982)
Walter’s Walk (1982)
We’re Gonna Groove (1982)
Wearing and Tearing (1982)
Travelling Riverside Blues (1990)
White Summer/Black Mountain Side (1990)
Baby Come On Home (1993)
Somethin’ Else (1997)
The Girl I Love She Got Long Black Wavy Hair (1997)
C’mon Everybody (2003)
LA Drone (2003)
Bathroom Sound (2014)
Jennings Farm Blues (2014)
Key to the Highway/Trouble in Mind (2014)
La La (2014)



domingo, 26 de julho de 2020

Um Poema Ainda Existe



Só Acato A Liberdade
Neste Obscuro Mundo Que Não Me Pertence
Ao Qual Não Pertenço



@ArteVital


A Verdade É Que Não Há Liberdade
Sem A Luz Viva Da Justiça
Sem A Estrela Multicolorida Da Igualdade 

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Contra o Vírus do Imbecilismo


'O Vírus' de Luiz Guima tem auxílio luxuoso de Ives Pierini e Christian Pierini em formato de clipe que se tornou símbolo da quarentena.

Por Antonio Siqueira



Christian Pierini, ives Pierini  e Luiz Guima: O Vírus


“O Vírus” de Luiz Guima, além de excelente rock de resistência e manifestação contra os desmandos governamentais e, sobretudo, sociais neste momento delicado para a sociedade, provocado pelo novo coranavírus (Covid-19), teve o auxílio luxuoso dos irmãos Ives Pierini e Christian Pierini, o coração da Banda Black Dog Brazil. Em tempos de pandemia e controvérsias acerca do isolamento social, Guima sacou com o seu já conhecido talento autoral, o mote perfeito para este single, arranjado com competência por Ives e Christian; estrelas reluzentes de uma geração de multi instrumentistas virtuosamente criativos.



Black Dog Brazil: 25 anos de estrada




















Desde 1995 no circuito musical carioca, a Black Dog Brazil é a mais conceituada banda de cover da banda Led Zeppelin do Brasil e possui na quallidade instrumental de seus integrantes, o seu ponto alto nestes 25 anos de estrada. Os irmãos Ives Pierini (contrabaixo) e Christian Pierini (bateria) unem seus talentos a Daniel Lamas (guitarras e teclados) e Fernando Barreto (guitarras e vocal). Ives, além do Baixo Excelência que pilota, toca uma infinidade de outros instrumentos, unindo suas influências mais profundas com gêneros complexos da primeira arte. Não obstante, Christian absorve e desenvolve seu som nas mesmas praias. Além de ser exímio guitarrista, Christian Pierini toca uma bateria que advém do mais fiel Rock'n Roll. Os dois cavaleiros do Rock, são competentes produtores culturais e movimentam a Lona Cultural Elza Osborne, liderados pelo pai e Diretor, grande pioneiro das Lonas Culturais Cariocas, Ives Macena.


Luiz Guima
 












Luiz Guima é um dos tesouros criativos   que surgiram no Campo Grande,
Zona Oeste do Rio, entre os anos 1970 e 1980. No Dicionário Cravo Albin da Musica Popular Brasileira, Guima é apresentado com riqueza   detalhes:
No ano de 2011 lançou o CD   "Luiz Guima", no qual contou com   várias participações especiais,   destacando-se Camila Costa na faixa   "Circular" (c/ Camila Costa); o rapper   Rashid em "Hora de acordar"; Bruno   Maia na faixa "Dá uma vaga" (c/ G. China, Divino e Bruno Maia); Gê Paraíso em "De verdade"; Elymar Santos em "O moleque taí pela cidade"; Rodrigo Carioca em "Gogó de ouro"; Grupo Nossas Raízes em "Fogo no candeero" (c/ Edinho Queiroz);  Sociedade do Samba na faixa "Dona de mim" (c/ Toninho Branco); Weber Werneck nas faixas "No gargarejo", "O moleque taí pela cidade", "Passarela da vida" e "Bonito demais" (c/ Aladim Teixeira); Rita Rios nas composições “Muito afim”, "Arrebentação" e "Aeroplano" (c/ Edinho Queiroz); Edinho Queiroz na músicas "Janaína" e "Quer eu dou", parceria com Márcio Miranda e Edinho Queiroz. Em 2017 lançou o segundo disco solo intitulado "Luiz Guima", no qual interpretou suas composições inéditas "Batucaê", "Qual é?!", "No ato", "Na noite da Lapa", "Quer saber", "Arrebentação", "Esse desejo", "Janaína", "Navalha do destino", "Outra identidade", "Tarde cai", "Virando a página" e "Pacífico guerreiro". No disco contou com as participações especiais de Gilson Peranzzetta, Paulão Sete Cordas e Serginho Trombone.

Campo Grande RJ é, o que podemos chamar, o nascedouro e criadouro de grandes talentos da música popular brasileira contemporânea, do Teatro e das Artes Plásticas e Áudio Visuais. Mas conta apenas com o Teatro de Arena Elza Osborne para levar cultura à sua população que, atualmente, sofre com a carência de todo tipo de apoio e projetos para que este cenário desértico se modifique. A Lona Cultural Elza Osborne, caminha com dificuldades e graças a seu gestor, Ives Macena, mantém-se firme nestas quase 3 décadas enriquecendo o universo cultural da região e da cidade.

Neste período nefasto de pandemia, a Lona tem promovido Lives toda quinta-feira. O projeto “Live in Lona” é uma realidade e já está na sua sexta semana. O publico pode contribuir através do número conta corrente que aparece durante os shows. Lembrando que os governos federal e estadual não têm a noção e a sensibilidade para compreender que quem faz a trilha sonora de nossas vidas e quem colabora nos bastidores para que esta dádiva aconteça, não é porteiro do seu prédio, o motorista do ônibus que te conduz tampouco o advogado que te defende ou tenta te defender. São os artistas! E estes artistas estão acorrentados pelo isolamento social.



"O Vírus"


O VÍRUS
Autor: Luiz Guima

Ives Pierini: Baixo e Guitarra solo
Christian Pierini: Bateria e guitarra
Luiz Guima: Violão fleter e voz

Copyright ©: Todos os direitos reservados aos autores da obra ®

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Pink Floyd Full

Todas as músicas do Pink Floyd em ordem cronológica


Pink Floyd 











O site especializado em cultura Open Culture publicou uma playlist no Spotify que reúne o acervo completo da banda de rock Pink Floyd. Ao todo, são 209 músicas organizadas em ordem cronológica: de “Astronomy Domine” (1967) a “Nervana” (2014). As canções, oriundas de álbuns gravados em estúdio e ao vivo, contabilizam mais de 17 horas ininterruptas. Para ouvir a lista de reprodução é necessário ter registro no Spotify.
A banda britânica foi formada em 1965, em Londres, pelos estudantes Syd Barrett, Nick Mason, Roger Waters e Richard Wright. Com letras filosóficas e melodias psicodélicas, eles rapidamente se tornaram conhecidos no cenário underground londrino. Já no álbum de estreia, lançado em 1967, o grupo conseguiu emplacar hits de sucesso. No mesmo ano, Barrett se desligou da banda, substituído por David Gilmour.
Nos anos seguintes, a banda consolidou ainda mais o sucesso, lançando quatro álbuns ovacionados pelo público e pela crítica: “The Dark Side of the Moon” (1973), “Wish You Were Here” (1975), “Animals” (1977) e “The Wall” (1979). Em 1979, houve outra mudança de formação com a expulsão de Wright. Em 1985, Water também se desligou do grupo. Apesar das mudanças, a banda continuou com shows até o início dos anos 1990, quando foi definitivamente dissolvida.
Desde então, os membros se reuniram em poucas ocasiões, como em algumas edições do show beneficente Live 8. O último álbum, “The Endless River”, foi lançado em 2014. Ele foi produzido a partir de sessões excluídas do último álbum, “The Division Bell”, que contém contribuições do tecladista e compositor Richard Wright, falecido em 2008 vítima de um câncer.


Clique aqui para ouvir Todas as músicas do Pink Floyd em ordem cronológica

PINK FLOYD BBC 1 1967 Astronomy Domine Unedited



Rare & unedited BBC 1 footage.
Crystal clear video.Nice resolution.
Pink Floyd Live on BBC 1 1967.
Doing Astronomy Domine.
Interviewer/Host Hans Keller.
Hans Keller interviews Roger and Syd

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Sister Rosetta: Ela inventou o rock

Por Antonio Siqueira


Sister Rosetta Tharpe, a rainha do rock and roll















Poucos sabem, tampouco sabem seu nome, sobretudo que foi uma mulher; negra, repleta de suingue, nascida em 1915, sem ela não existiria o rock como ele é e conhecemos hoje. Nascida no começo do século XX numa pequeno condado do Arkansas, Sister Tharpe Rosetta cresceu nos campos de plantio de algodão e teve influencia da espiritualidade Batista, igreja que frequentava com a sua família.

Aos seis 6 de idade, assumiu o piano do coral da igreja e começou a mostrar os trejeitos que marcariam sua carreira como artista: uma voz potente, ousadia no palco e muita habilidade ao tocar. Com o passar do tempo, ela assumiu a guitarra como seu instrumento favorito e logo começou a ser sondada por gravadoras.

Em 1938, ela gravou suas primeiras músicas para a Decca Records, com o apoio da orquestra de jazz de Lucky Millinder. “Rock Me”, uma canção gospel, se tornou um hit pela mistura de ritmos. E, ainda que a ousadia de Rosetta não tenha conquistado o público evangélico, ela alcançou grande popularidade na década de 1940 e conseguiu um feito inédito: colocar músicas religiosas no top 10 da Billboard.

Rosetta já mostrava o poder de uma guitarra nos anos 30

Como uma mulher negra, suas conquistas eram impensáveis em um Estados Unidos segregacionista. Mas, ela também não teve medo de confrontar os preconceituosos. Na década de 1950, ela saiu em turnê com os The Jordanaires, composta apenas por músicos brancos, a mesma banda que mais tarde trabalharia com Elvis Presley.

Aos poucos, a fama de Rosetta foi ofuscada pela ascensão daqueles influenciados por ela. Antes de encerrar de vez suas apresentações, em 1970, a cantora ainda se aventurou pelo blues e participou de algumas turnês pela Europa. Sister Rosetta Tharpe morreu em 1973, vítima de um derrame. Em 2018 ela foi reconhecida pelo Hall da Fama do Rock ‘n’ Roll.

Para os que desejam conhecer um pouco mais sobre essa mulher afro-americana revolucionária, conhecida como a “madrinha do rock”, a Revista Bula disponibiliza abaixo uma playlist do Spotify, com 23 canções de Sister Rosetta. Para ouvi-la, é necessário possuir cadastro no aplicativo e realizar login. Há opção de assinatura gratuita.


Clique no link para ouvir: A mulher que inventou o rock




Sister Rosetta Tharpe (1960)




terça-feira, 7 de julho de 2020

A Quarentena do Bom Rock'n Roll


Músicos de Campo Grande RJ unem seus talentos para diminuir os efeitos do isolamento social


Por Antonio Siqueira


Raphael Gonçalves bateria, Ives Pierini-baixo/vocais Luiz Cláudio Bass - Baixo/vocais e Fernando Matoso guitarras

















A pandemia de COrona VIrus Disease 19 (coronavírus 2019-2020) impactou de forma significativa a indústria musical, causando efeitos em diferentes segmentos artísticos. Vários eventos, como festivais de música, shows de turnês e premiações foram adiados ou cancelados. E essa série de eventos catastróficos para a economia no país e no planeta como um todo, atingiu principalmente os artistas independentes.

O isolamento social forçado por uma pandemia é novidade para três gerações predominantes na comunidade mundial. Nunca houve, do primeiro quarto do século passado até os tempos atuais, algo desta natureza; uma quarentena de incertezas e medos diante de um inimigo que não te olha nos olhos. Sem poder sair de seu isolamento, os indivíduos necessitam de algo que não os possibilitem remoer o passado e sofrer por um futuro incerto.  Motivações pesadas para a depressão, dispositivos fortes para desencadear essas doenças psíquicas. A neurociência explica que a música potencializa as funções neurais do Sistema Nervoso Central, e aumenta a potência das sinapses, formando novas conexões. E os bons músicos, principalmente os que vivem da primeira arte, se uniram desde o começo desta crise sanitária para diminuir esse estresse e continuar trabalhando.

Luiz Claudio Bass (baixo e vocal), Fernando Matoso (guitarra), Ives Pierini (multi-instrumentista, baixista da banda Black Dog Brazil e vocal), e Raphael Gonçalves (bateria), músicos de uma geração de notáveis de Campo Grande, bairro da zona oeste carioca e criadouro de excelentes artistas, resolveram juntar suas estruturas caseiras e nos brindar com um belo revival do bom rock dos anos 1980, resgatando canções do Grupo Titãs que são atemporais. Neste post, o Arte Vital Blog publica os dois primeiros vídeos desta turma de notáveis da Zona Oeste. Com Raphael Gonçalves - bateria, Fernando Mattoso - Guitarras, Luiz Cláudio Bass - Baixo, vocais e Ives Pierini, Vocal, Baixo e Edição


O PULSO







DESORDEM






Se puder, fique em casa


domingo, 5 de julho de 2020

A solução ideal





Com toda certeza, a culpa não é da oposição, até porque no Brasil ela nem existe. A última eleição teve a característica de liquidar a oposição, que nem possui um líder para chamar de seu.


Por Antonio Siqueira


"Tristeza nao tem fim" Jair Bolsonaro
*caricatura digital: Andrés Casciani (2018)

Chega a ser comovente o esforço de determinados eleitores de Jair Bolsonaro que defendem uma trégua política, para permitir que o país possa se reorganizar e seguir em frente, em meio a recessão mundial causada pela pandemia que vai nos atingir em cheio. Bem, sonhar não é proibido. Qualquer pessoa com um mínimo de senso crítico sabe que isso seria o ideal, na base do velho ditado de que é melhor um mau acordo do que uma boa briga.

Mas esse sonho de um acordo logo se desfaz, porque não está ocorrendo uma crise convencional, como costuma acontecer em outros países, onde a oposição às vezes é tão intensa e aguerrida que consegue impedir a ação do governo. Aqui no Brasil a situação, infelizmente, mostra-se muito diferente, porque não é provocada pela oposição.

O grande enigma político do Brasil é justamente a necessidade de se raciocinar sobre coisas óbvias na pauta política. Se ainda estivesse entre nós, Nelson Rodrigues poderia nos ajudar nessa busca ao óbvio ululante, que existe, mas ninguém consegue ver ou localizar.

Com toda certeza, a culpa não é da oposição, até porque no Brasil ela nem existe. A última eleição teve a característica de liquidar a oposição, que nem possui um líder para chamar de seu, pois Lula da Silva está descartado, a Lei da Ficha Limpa acabou com suas possibilidades eleitorais e o PT não tem sucessor.

 Pense nisso. Os partidos que se dizem de oposição, como PT, PCdoB, PDT, PSB, Podemos etc., nenhum deles apresenta um líder que ameace o governo. Ciro Gomes seria o mais bem preparado e intelectualmente mais lúcido para entrar nesta batalha, mas esbarra na ignominiosa frente Lulopetista, uma barreira irracional a ele e à oposição como um todo!

Bem, como não há oposição para atrapalhar, deveria ficar mais fácil conduzir o governo, mas no Brasil não é assim. O presidente se atrapalha sozinho, nem precisa existir oposição. Sua atuação é tão desastrosa que chega a ser inacreditável, pois está conseguindo até desgastar a imagem de confiabilidade das Forças Armadas, vejam a que ponto chegamos.

O presidente, o vice, os ministros do núcleo duro do Planalto, todos são militares – um capitão, quatro generais e um major, e no palácio ainda tem um outro general de penduricalho, como porta-voz invisível. Na Esplanada, há mais quatro oficiais superiores como ministros e foram contratados quase 3 mil militares das mais diversas patentes para cargos comissionados.

 É risível e diverte; Que militares são esses que não conseguem levar adiante um governo minimamente produtivo e confiável? O que realmente está impedindo esse governo de deslanchar? Até os sites de fake news e pornografia bancados pelos generosos anúncios do governo sabem que o culpado dessa bagunça toda chama-se Jair Messias Bolsonaro.

Por isso, não adianta uma trégua ou um grande acordo nacional, como foi conseguido pelo presidente Itamar Franco em sua brilhante gestão. É o atual governante que não quer trégua, não aceita acordo e se comporta como se estivesse sendo perseguido pelo Supremo e pelo Congresso. Por isso, faz o possível e o impossível para ser “nomeado” ditador e salvar o Brasil.

 Portanto, a melhor solução seria o presidente pedir uma licença, se afastar e deixar o país em paz.




*Publicado em 11 de junho de 2020 no jornal Via Fanzine