quarta-feira, 28 de junho de 2017

O tratamento do suicídio pela mídia

Por Fernando Figueiredo



Arte da Web


















A autora global, Glória Perez, conhecida por abordar temas polêmicos em suas suas novelas, trouxe  à baila novamente um assunto que parecia esquecido, o envolvimento de muitos jovens com o jogo Baleia Azul. O que, a princípio, parece ser uma brincadeira consiste em uma série de 50 desafios e o último é sempre o mesmo: o jovem deve cometer suicídio.

Na novela “A força do querer”, que vai ao ar no horário nobre da emissora, Yuri é um adolescente aficionado por tecnologia e cosplayer, convidado a aceitar o desafio. A autora aborda o tema de forma bem didática, propositalmente, para ajudar o telespectador a reconhecer sinais de que alguém próximo possa ser vítima deste tipo de assédio.

Recentemente tivemos uma série de Tv que tinha o suicídio como temática central, além da violência sexual e o bullyng, entre os jovens: 13 reasons why. A série chegou a ser proibida em alguns países, por outro lado caiu nas graças do público em outros.

Já na imprensa esse assunto, o suicídio, sempre foi tema proibido. Uma espécie de acordo entre cavalheiros, mas que aos poucos e discretamente tem sido descumprido. A morte, como escreveu Baudrillard (1996), se transformou em um espetáculo através da mídia, mas não apenas por ela. O fato é que, noticiados ou não, atos violentos não deixarão de existir.

De acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim (1977), o suicídio é uma manifestação individual de um fenômeno coletivo e cada sociedade está predisposta a fornecer um contingente determinado de mortes voluntárias.  O único caminho possível é o debate, diálogo entre imprensa e sociedade, para abordar questões difíceis, mas necessárias.

sábado, 3 de junho de 2017

O Pai de Todos os Violinos



Há mais de 300 anos, o clássico violino do luttier italiano é o sonho de todo instrumentista



Por Antonio Siqueira


Antonio Giacomo Stradivari


























Os amantes da música em geral concordam que não há nada que possa superar o som dos instrumentos originais construídos por Antonio Giacomo Stradivari no final do século XVII e início do século XVIII na cidade italiana de Cremona. Apenas mais de 600 violinos Stradivarius originais ainda existem. O mestre também construiu numerosos violoncellos e violas além de guitarras e harpas. As pessoas pesquisaram e especularam, tentando descobrir o que faz as qualidades tonais especiais de um Stradivarius. Existem amplas explicações possíveis: é, por exemplo, a qualidade especial da madeira? As árvores que o mestre usou para sua madeira cresceram durante uma idade de gelo pequena nas décadas antes do nascimento de Stradivari. Os anéis de crescimento na madeira eram mais estreitos eo tecido da madeira era mais denso do que em anos posteriores como resultado.

Ou era simplesmente sua habilidade? O material e as qualidades do acabamento tornaram-se campos de pesquisa sérios, como é a questão, se é possível modificar violinos de hoje para que seu som se aproxime o de um Stradivarius. Hoje os violinos de Stradivari, e os de Giuseppe Guarneri del Gesù, cujo ateliê estava perto de Stradivari, são tão procurados que quase nenhum músico regular nunca poderia pagar um. Muitos são de propriedade de bancos ou companhias de seguros, que os emprestam aos melhores músicos. Os prémios de leilão passaram de números baixos de euro de seis dígitos no início dos anos 80 para números de oito dígitos mais recentemente.

O legítimo Stradivarius















Acredita-se geralmente que a força proeminente de um Stradivarius é sua habilidade de encher uma sala com o som, mesmo quando o spalla está executando uma parte muito quieta da música.

Um violino Stradivarius não enche uma sala melhor, enquanto soado mais silencioso na orelha do músico. Os novos violinos projetados melhor do que os Stradivaris, testados com uma orquestra ou sem, e eles eram geralmente preferidos pelos ouvintes. O velho é e sempre será, eternamente, extraordinário.




Um violino Stradivarius spalla na UCLA