terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sergio Cajado: A gênese que revela a existência em cores e traços magníficos


A vida como essência
  Por Antonio Siqueira


Orquestra de Brinquedos - Pastel a oleo acrilico sobre canvas 100x70 São Paulo (1999)



















     
    



      Não é necessário possuir um conhecimento vasto quando o assunto é arte; e nas artes Plásticas, basta ao interlocutor ter no seu íntimo um mínimo de sensibilidade, esta que é a luz de toda paixão que concerne o bom gosto e a exaltação à beleza, ao virtuosismo e ao luminoso espectro desta mesma arte como forma de manifestação civilizacional em todas as culturas e segmentos.

      A ‘pintura’ traz consigo este, digamos; “Turismo pelas Maravilhas”. De Van Gogh a Rafael, de Pablo Picasso à Cândido Portinari, de Tarsila do Amaral a ... Sergio Cajado. Uma tela é como uma canção para se ouvir com os olhos e seu paladar atinge ao coração. Sergio Cajado é um pintor paulistano que me chamou a atenção não só pelo seu talento inquestionável, mas também pela sua simplicidade, essência esta que faz de seres humanos notáveis, seres geniais. Volto a repetir que redes sociais como o Facebook,  às vezes, nos reservam surpresas extraordinárias como Sergio, que se tornou um amigo mais que virtual. Nutrindo, não só em mim, uma admiração quase fraterna e iluminada.

      Este blog já exaltou a arte de Sergio Cajado algumas vezes e este humilde e, ultimamente, tão ausente blogueiro que vos escreve costuma frisar em letras garrafais que este espaço é, exclusivamente, destinado a revelar seres cujo talento é imperativo, independente de qualquer outra circunstância. As telas deste paulistano adorável são de um surrealismo voluntário e sincero, extraindo de cada momento uma revelação contundente ao flertar com o abstrato e a gênese que revela a existência. E a Arte Vital Vídeos tomou a liberdade de retratar aqui parte da obra deste genial artista que prima pela sinceridade e, como citado anteriormente, a simplicidade em traços e cores que revelam uma paixão sólida e uma motivação visceral em retratar nada mais senão a vida. Vida longa à arte de Sergio Cajado; O bom gosto agradece, embevecido.



A Arte de Sergio Cajado




® Todos os direitos reservados ao autor da obra


Tenha um contato mais estreito com a obra de Sergio Cajado no site http://cajadomatic.blogspot.com/



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Whitney

Whitney Houston - 1963 - 2012

      As palavras de Lionel Ritchie quando disse que a majestosa voz da cantora deveria ser ouvida acima das discussões sobre os problemas que a atormentaram e que acabariam determinando o trágico e precoce fim da sua carreira, deveriam encerrar qualquer comentário a respeito. Whitney Houston, filha da não menos majestosa cantora gospel e soul Cissy Houston, que vendeu 25 milhões de discos no seu primeiro álbum, conheceu o céu e o inferno na mesma dose e intensidade e arrastou milhões de admiradores com sua voz sem igual morreu aos 48 anos como boa parte dos astros verdadeiros da musica contemporânea; De forma trágica e obscura, cercada de horrores em suas vidas familiares e deixando um legado soberano. Aqui a Arte é magnânima e universal. Então, que se faça musica... que se faça Witney!


English version


Lionel Ritchie's words when he said that the singer's majestic voice should be heard above the discussions on the problems that plagued and eventually determining the tragic and early end of his career, should close any comment about it. Whitney Houston, daughter of no less majestic gospel singer Cissy Houston and soul, which sold 25 million records his first album, know heaven and hell at the same dose and intensity and drew millions of fans with his unique voice has died at age 48 how much of the real stars of contemporary music; tragically, obscure, surrounded by horrors in their family lives and leaving a legacy sovereign. Here art is generous and universal. So that do music ... Which do Witney!


Whitney Houston - The Ultimate Collection [Full Album]




terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Um poema ainda existe


l'amour est nécessaire (A procura de uma vida)
Por Antonio Siqueira


Mãos dadas - Acrílico sobre tela  - Luiz Dias























Amar é necessário
Sonhar é navegar no desnecessário
Porém...humano e solitário
Flores e chocolates imaginários
A arte é solitária
Como as canções que faço e nunca canto
O canto íntimo
O poeta e a poesia
se casam à luz do dia
Como o mar encanta as montanhas
E o céu renova a sua fé

Amar é encantar a alma e o mundo
A mulher de uma vida inteira
A procura de uma vida inteira
Solidão derradeira
Suprêma referência das tempestades
A transparência pragmática
Viver a verdade
A realidade
E correr de peito e alma nus
Sabendo que o sol lhe espera
Bem no fim daquela ponte.

Amar é necessário
Como o infinito independe daquele passado que ceifou o dia
E é, assim, intransponível entropia,
Coisa que ninguém separa,
coisa que ninguém sacia


Imagem: Luiz Dias

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Uma foto repleta de saudade


No tempo da beleza
Por Antonio Siqueira


Foto Histórica


     

        Se foi uma era de ouro ou não, o leitor ilustre responderá, talvez com mais propriedade do que o blogueiro que humildemente interage por estas linhas. Mas ninguém há de negar que a história da Musica Popular Contemporânea está registrada nesta foto histórica em duas gerações de notáveis interpretes, compositores e instrumentistas. O ano: 1965. A foto foi tirada na casa de Vinícius de Moraes, há 47 anos e não há muitos detalhes sobre o que ocorria neste evento; provavelmente essa galerinha estelar estaria reunida mesmo para fins etílicos. Este registro rodou pela internet em Power Point e acabou nos arquivos do blog; ontem, revirando algumas pastas antigas, achei esta preciosidade e resolvi publicar. Não sei quem fotografou este momento, deixo para o visitante pesquisar e aguçar sua curiosidade; porém, listo aqui as pessoas que ali estão:

Lenita Procynska
Edu Lobo
Tom Jobim
Torquato Neto
Caetano Veloso
José Carlos Capinan
Paulinho da Viola
Sidney Miller
Elmir Deodato
Olivia Hime
Helena Gastal
Paulinho da Viola
Luis Eça
João Araujo
Dori Caymmi
Chico Buarque
Francis Hime
Nelson Mota
Vinicius de Morais
Dircinha Batista
Luiz Bonfá
Tuca
Braguinha
Jandira Negrão de Lima

        Depois veio a ditadura e grande parte destes fantásticos artistas criaram seus maiores clássicos. Vieram a abertura democrática, as eleições diretas, o rock nacional, o Plano Cruzado, O fusca do Topete, a era Collor, o PT dos grandes lameiros politico-sociais e institucionais... Alguns destes gênios morreram, outros se calaram, muitos se venderam ao Global Sistem of the living dead, A Grande Máquina de Mortos Vivos. Vieram  a lambada, o axé, o pagode, o funk, o Bolsa Dendê e o resto ... Bem, o resto você já sabe.