quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um poema ainda existe...

O último atalho
Por Antonio Siqueira






















Permiti que meus sentimentos
Fossem confundidos com pequenos brinquedos         
E essa fome insana
De viver
Traduz essa vulnerabilidade
Provoca essa libido descontrolada
Essa fome de viver, de matar de vez a vaidade...
Perdi o último atalho para a eterna felicidade
Mas o espírito permanece livre.


Fix You: Suhelem - acustic guitar aço and voicer + Antonio Siqueira - Sinth Guitar rif  base and vocalise


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pearl Jam Twenty e seu primeiro trailler

“Pearl Jam Twenty” tem trailler publicado
Por Antonio Siqueira

Cena do documentário













     
     O Pearl Jam autorizou a publicação do trailer do novo documentário “Pearl Jam Twenty”, produzido em comemoração aos 20 anos da banda. O documentário conta com a direção de Cameron Crowe, que dirigiu o filme “Quase Famosos”, e traz imagens raras e inéditas da banda, além de entrevistas individuais com cada um dos integrantes.

     O filme estréia no dia 21 de outubro em um canal de TV nos Estados Unidos. Ainda não há datas confirmadas para exibições em outros países.

    Crowe afirmou que o filme é feito “das melhores lembranças do passado, algumas imagens surreais, que você já ouviu falar sobre, mas nunca tinha visto, e algumas entrevistas”.

    O grande momento da banda foi, sem dúvida, no começo de tudo. No Pink Pop Festival de 1992, na Holanda; O PJ realizou uma das perfomances mais quentes vividas tanto pela banda, quanto pelo público que lá estava em toda história do Rock Internacional. Eddie Vedder pulou de um guindaste com cerca de 4 metros de altura que içava o câmera de uma rede de TV local com seu equipamento, levando à loucura um publico de quase 40.000 pessoas. Na sequência o trailler do documentário “Pearl Jam Twenty”:


Pearl Jam Twenty Trailer



domingo, 24 de julho de 2011

A necessidade de tornar-se mito é quase mistica


Os bons morrem jovens

  Por Antonio Siqueira




















   
    
     Nas artes a única fonte da eterna juventude é morrer jovem, deixando assim a lembrança do que se é e foi até então. Perpetuar-se com o frescor do 'eternamente novo. As feições físicas, os feitos, a carreira no seu auge, enfim; o mito se torna eterno e se renova de geração em geração de humanos ávidos e, não obstante, carentes de talentos boas novas. Não foi diferente com o maior fenômeno da música contemporânea dos últimos 30 anos, a britânica Amy Winehouse. Amy foi encontrada morta, aos 27 anos, em sua casa na tarde deste sábado, em Londres. A notícia foi divulgada em primeira mão pelo Sky News, um canal de TV britânico. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas tudo leva a crer que foi overdose, pois a cantora bebia em demasia e consumia substancias proibidas de forma quase industrial.

     E a carreira desta jovem de talento inquestionável foi curta demais! Amy Winehouse lançou dois discos e preparava o terceiro, ainda sem título nem previsão de lançamento. Seu sucesso foi alcançado com canções como "Rehab" e "You Know I'm No Good", faixas do segundo disco, "Back to Black". O último lançamento da cantora foi a canção "It's My Party", uma regravação de Quincy Jones, da década de 1960. Dona de uma voz poderosa, com timbres magníficos e uma capacidade de improvisação que a equiparava a ‘monstros sagrados’ do cool jaz como Ella Fitzgerald, Billy Holliday, Sarah Volghan e Nina Simone.

     Esse furacão de loucuras e talento, a cantora dos excessos e com recursos vocais de uma verdadeira diva, veio de uma família judia composta de quatro pessoas, viveu a infância e adolescência em Londres com pai Mitchel Winehouse, a mãe Janis e seu irmão mais velho Alex Winehouse.  Adepta de um estilo de vida atribulado, a sua carreira foi marcada por escândalos, exageros e problemas com as drogas,  o álcool e, inevitávelmente, com a policia. Consumia drogas desde os 18 anos. Deixou a clínica de reabilitação em 2010, onde realizou um tratamento contra a dependência química com o aval do seu pai.

     Por volta dos 10 anos de idade, Amy fundou uma banda amadora de rap chamada Sweet 'n' Sour, as Sour. Ela descreveu a banda como sendo "the little white Jewish Salt 'n' Pepa" ("a pequena Salt 'n' Pepa judaica").  Aos 13 ganhou sua perimeira guitarra e aos 16 já se apresentava profissionalmente ao lado de um amigo, o cantor de soul Tyler James. O primeiro álbum, "Frank", lançado em outubro de 2003, foi produzido por Salaam Remi. Diversas canções do álbum possuem influências do jazz e, todas as canções foram escritas por Winehouse. O álbum foi bem recebido pela crítica e sua voz foi comparada à de Sarah Vaughan, Macy Gray, entre outras. "Frank" foi indicado para o Mercury Music Prize 2004. O álbum foi lançado apenas no Reino Unido. Já o segundo álbum, "Back to Black", recebeu 6 indicações para o Grammy 2008, das quais venceu 5: Canção do Ano, Gravação do Ano, Artista Revelação, Melhor Álbum Vocal Pop, Melhor Performance Vocal Pop Feminina. Back to Black atingiu grande sucesso comercial, sendo o disco mais vendido de 2007(mais de cinco milhões de cópias no ano) e com mais de oito milhões de cópias vendidas no mundo inteiro até o primeiro semestre de 2008 e 13 milhões de cópias vendidas até 2010.


A diva Amy foi um ícone de estilo, trazendo em seu "look" uma mistura diversificada: os olhos cobertos por um forte delineador que lembrava o visual de cantores de rock; o cabelo (característica mais marcante no seu visual) era inspirado nos penteados das divas dos anos 1950/60; as roupas eram modernas. Suas roupas eram simples; sapatilhas de balé estavam quase sempre com a cantora.

     A lista de grandes mitos da musica que resolveram morrer jovens e no auge de suas carreiras é extensa e têm em Jim Morrison, Jimmy Hendrix, Janis Joplin e Curti Cobain o topo desta pirâmide sinistra que acaba de incorporar Amy Winehouse. Todos morreram por excessos cometidos com o álcool e drogas pesadas. Todos morreram praticamente com a mesma idade e com status de ícones máximos, verdadeiros fenômenos em todos os segmentos que se sucederam em suas épocas. Como diria Renato Russo (outro ícone pop, só que da MPB Contemporânea e ícone principal da Geração de Notáveis dos saudosos anos 1980), na sua canção “Os bons morrem jovens”: _É tão estranho, os bons morrem jovens/ assim parece ser/quando me lembro de você/que acabou indo embora/cedo demais... De fato é estranho, mas parece ser necessário nesse universo das artes, repleto de extremos e nada convencional. Às vezes, a necessidade de tornar-se um mito nos dá a impressão de ser quase mistica.


English Version

The good die young

     In the arts the only source of eternal youth to die young, leaving the memory of what it is and was then perpetuated by the freshness of the eternally new. The physical features, the achievements, his career at its peak, finally, the myth becomes eternal and renews itself from generation to generation of humans eager and yet, in need of good new talent. It was no different with the biggest phenomenon of the contemporary music of the past 30 years, Amy Winehouse. Amy was found dead at age 27 at his home on Saturday afternoon in London. The news was reported first hand by Sky News, a British TV channel. The cause of death has not been announced, but it seems it was an overdose because the singer was drinking too much and consuming prohibited substances in an almost industrial.


     And the career of this young talent was unquestionable too short! Amy Winehouse released two albums and prepared the third, still no title or release date. His success was achieved with songs like "Rehab" and "You Know I'm No Good" tracks on the second disc, "Back to Black." The singer's last release was the song "It's My Party", a cover of Quincy Jones, the 1960s. Possessing a powerful voice, with tones and a superb ability to improvise that matched the 'sacred monsters' of cool lies like Ella Fitzgerald, Billy Holliday, Nina Simone and Sarah Volghan.


     This whirlwind of craziness and talent, the singer of the excesses and vocal resources of a true diva, came from a Jewish family consisting of four, lived his childhood and adolescence in London with her father Mitchell Winehouse, her mother Janis and his older brother Alex Winehouse. Adept at a hectic lifestyle, his career was marked by scandals, excesses and problems with drugs, alcohol and, inevitably, with the police. Used drugs since age 18. He left rehab in 2010, where he conducted a treatment for addiction with the approval of his father.


     By the age of 10, Amy founded an amateur rap band called Sweet 'n' Sour, the Sour. She described the band as "the little white Jewish Salt 'n' Pepa" ("Little Salt 'n' Pepa Jewish"). At 13 perimeira won his guitar and at 16 she was performing professionally alongside a friend, soul singer Tyler James. The first album "Frank", released in October 2003, was produced by Salaam Remi. Several songs on the album are jazz influences, and songs were all written by Winehouse. The album was well received by critics and his voice has been compared to Sarah Vaughan, Macy Gray, among others. "Frank" was nominated for the Mercury Music Prize 2004. The album was released in the UK alone. The second album, "Back to Black" received six Grammy nominations in 2008, which won 5: Song of the Year, Record of the Year, New Artist, Best Pop Vocal Album, Best Female Pop Vocal Performance. Back to Black has achieved great commercial success, being the biggest selling album of 2007 (over five million copies in the year) and over eight million copies sold worldwide by the first half of 2008 and 13 million copies sold to date 2010.




     The diva Amy was a style icon, bringing in their "look" a diverse mix: the eyes covered by a strong eyeliner that resembled the look of rock singers, the hair (in its most striking feature visual) was inspired by the hairstyles of Divas of the year 1950/60, the clothes were modern. His clothes were simple, ballet shoes were almost always with the singer.


     The list of the great myths of music who decided to die young and at the height of their careers is long and have and Jim Morrison, Jimmy Hendrix, Janis Joplin and Cobain Curti comprise only the top of this pyramid sinister than just incorporate Amy Winehouse. All were killed by excesses with alcohol and hard drugs. All died at nearly the same age and status icons maximum, real phenomena in all the segments that followed in their times. How would Renato Russo (another pop icon, only the main icon and MPB Contemporary Generation of Notables of the nostalgic 1980s), in his song "The good die young" _and so strange, the good die young / so it seems / When I remember you / that went away / too soon ... It is indeed strange, but it seems necessary that the art world, full of extreme and unconventional. Sometimes the need to become a myth gives the impression of being almost mystical.


 Amy Winehouse - Best Friends





quinta-feira, 21 de julho de 2011

Com a palavra...

A sociedade no vale-tudo!
 Por Luiz Felipe Leite












     O mundo é uma selva. Os animais, no nosso caso, os seres humanos, vivem em constante conflito, com o mais forte subjugando o mais fraco, e se adaptando para sobreviver frente às condições adversas oferecidas pela natureza. Então, no final das contas, vale tudo? Será que o ser humano está tão viciado em vencer, a ponto de exterminar seu adversário, sem ao menos pensar na conseqüência de seus atos?

     Para ilustrar a situação, vamos a um caso ocorrido esta semana, envolvendo dois dos maiores clubes de futebol do país e um jogador argentino. Nos últimos meses, a Sociedade Esportiva Palmeiras assinou um pré-contrato com o atacante Martinuccio, destaque da equipe do Peñarol, que voltou a uma decisão da Copa Libertadores da América após mais de duas décadas.

     Esse documento foi completamente desconsiderado pelo time do Fluminense, que assinou com o jogador. Agora, quem está errado nessa história? O Palmeiras foi o bobo da corte, o Fluminense foi sacana, ou o jogador que foi premeditado? Ou os três?

     Para mim, o jogador é o principal responsável por essa situação. Mesmo se o clube carioca insistisse na sua contratação, a decisão final é de Martinuccio. Quando um não quer, dois não fazem, dizem os mais velhos. O Flu ainda assumiu um compromisso arriscado, assinando com o argentino: A quebra do pré-contrato recai em um valor de R$ 50 milhões, que, claro, o jogador não deve dispor no momento, muito menos o Tricolor. Os dirigentes do clube paulista devem estar dando risada, enquanto os do carioca rezando para um milagre evitar essa degola nas finanças.

     A conclusão dessa história pode responder aos questionamentos no começo deste texto. O caráter está acima ou abaixo do ganho financeiro? O fato de assumir um compromisso hoje, significa que o mesmo será cumprido amanhã? Esses desvios de caráter não são exclusivos dos jogadores de futebol, muito menos dos políticos. São situações que individualizam ainda mais a sociedade, já exposta aos excessos do liberalismo, tanto na economia, quando na estrutura social em si. É uma pena.


* Luiz Felipe Leite tem 20 anos, é estudante do 6º semestre de Comunicação Social e Jornalismo na UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba.
É colaborador do Jornal Lance, escreve o blog  Fala Ligeira  e publica a coluna "
Com a Palavra" todas as quintas-feiras aqui no Arte Vital, engrandecendo ainda mais este espaço.


Um poema ainda existe em dias claros e o som de Celso Lins

“Em dias claros”
Por Antonio Siqueira

















Minha flor...Como eu amei
Todas as suas pétalas
Suaves, brancas, à luz da primavera...
Meu amor
O beijo apaixonado
É Tão bom que causa dor
Todos os dias ao teu lado
São sempre dias claros.

Desenhei teus olhos
Moldei tua face
Entre as estrelas do mar
Firmamento Blue
Sentimento a olho nu
E se eu parar o tempo?
E se eu lhe desse meu coração?
Todas as flores do meu caminho
São humildes e pequenas perto de você.

Andar por aí...
_Morder o figo do teu olhar.
Cantar por aí...
_Desenhei teus olhos no temporal.
Amar por aí...
_E a chuva molha teu paladar
Voar por aí...
_Em dias claros te navegar.


*Imagem
- Serra do Rio do Rastro, Santa Catarina
*Musica - The Hardest Part - Coldplay - Na voz de Celso Lins



segunda-feira, 18 de julho de 2011

Notas e notáveis ---> Novidades e noticia triste

Chico Buarque lança "Chico"
melancólico e maravilhoso



"Chico", o primeiro disco de inéditas de Chico Buarque desde "Carioca", de 2006, já é conhecido. O álbum começou a ser entregue nesta semana àqueles que compraram pela pré-venda no site www.chicobastidores.com.br.

O novo trabalho segue a linha etérea dos (não tão) recentes discos anteriores, "Carioca" (2006) e "As Cidades" (1998). Desde ali, ele vem trazendo para sua música a atmosfera irreal, absurda e inconsistente dos quatro romances que escreveu do início dos anos 90 para cá: "Estorvo" (1991), "Benjamin" (1995), "Budapeste" (2003) e "Leite Derramado" (2009).

Chico abre o disco com "Querido Diário", em que o interprete  parece "flutuar" meio fora do tempo e do espaço andando pelas ruas e desejando coisas como "de alguma ovelha talvez fazer sacrifício" e "amar uma mulher sem orifício". Surreal, mas com a genialidade do maior compositor vivo da MPB Contemporânea.

A faixa 8  passeia solene por mulheres e nostalgia, dois temas caros à obra de Chico, são o fio condutor de "Barafunda". "Era Aurora/ Não, era Aurélia/ Ou era Ariela/ Não me lembro agora/ É a saia amarela daquele verão/ Que roda até hoje na recordação". É uma canção de uma saudade alegre, com Chico pingando nos versos nomes como Pelé, Garrincha, Zizinho, Cartola e Mandela.

Vale a pena, Francisco Buarque de Holanda tornou-se, há tempos,  coisa rara de se ver e ouvir. Mas o escritor improvável, faz suas vezes ao que se propôs sempre: cantar e encantar  corações e almas exigentes de uma musica irretocável e de qualidade ímpar.


Nazareth com novo álbum


Completar 40 anos de estrada em com fãs pelo mundo todo não é para qualquer banda ou artista solo, não é mesmo? A banda Nazareth que o diga; com trabalhos como "Hair Of The Dog" e "Razamanaz", eles lançaram semana passada no Brasil o seu mais novo álbum “Big Dogz”.

O Nazareth é formado atualmente por Dan McCafferty (vocal), Pet Agnew (baixo), Lee Agnew (bateria) e Jimmy Murrison (guitarras), o Nazareth traz este trabalho que foi gravado em Praga, na República Tcheca, e mixado em Basel, na Suíça. A produção, assinada pelo próprio guitarrista Jimmy Murrison, resgata a sonoridade clássica das bandas de rock dos anos 70.

Eu ouvi e gostei muito; O álbum inclui 11 faixas, entre elas "Big Dogz Gonna Howl" e a excelente balada "Butterfly". O disco já está à venda em todas as lojas do Brasil pela Hellion Records ou diretamente pelo site da gravadora - www.hellion.com.br.



Uma noticia que ninguém queria dar.


Um acidente na manhã de ontem (domingo, 17/07) com o ônibus da banda 14 Bis na BR-381, em Caeté, região central de Minas Gerais, feriu 13 pessoas e tirou a vida do nosso querido e ilustre, Wilson Maciel, o Teacher de 58 anos, que foi atendido em estado grave e acabou não resistindo aos ferimentos. Os socorridos foram levados para o hospital João XXIII, em Belo Horizonte, entre eles, Cláudio Venturini, guitarrista e vocal principal da banda, que teve ferimentos leves e passa bem.

Teacher integrava a equipe técnica do 14 Bis e era tio do baixista e empresário da banda, Sergio Magrão. Conhecido pela simpatia e pelo carinho e respeito com que tratava e atendia aos fãs e à imprensa. Estive algumas vezes com essa figura maravilhosa e fatalmente, fui contemplado com uma amizade muito bacana. Teacher, com certeza,  deixará um vazio enorme nesta equipe, pois trabalhou por décadas com o grupo. Porém, fica o mais valioso disso tudo; as lições de como viver bem e integrado com o bom da vida e a lembrança de um sujeito fantástico. Que estejas em bom lugar, meu irmão!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Com a palavra...


Feridas abertas

Por Luiz Felipe Leite









   
    
     Chegou ao fim na última sexta (08) a investigação da Comissão de Verdade e Reconciliação de Honduras. O intuito da análise foi averiguar o que ocorreu em 2009, após a deposição do então presidente do país, Manuel Zelaya, por forças de segurança. Em menos de três anos, nossos vizinhos da América Central conseguiram dar o pontapé inicial para esclarecer um golpe de estado, algo que, mais de duas décadas depois do final da Ditadura Militar, os brasileiros não chegaram nem perto. E por quê?

     Segundo o relatório da comissão hondurenha, após o golpe, 20 pessoas morreram - 12 pelas forças de segurança e 8 de forma seletiva. O texto também aponta que a decisão de Zelaya de desobedecer à Justiça e à Procuradoria da República para tentar convocar um plebiscito sobre a convocação de uma Constituinte, motivou o golpe. Conforme o texto final, as instituições democráticas não foram capazes de achar uma saída constitucional para o impasse.

     Historicamente, o Brasil, de maneira geral, trata seus assuntos de uma forma não-violenta. Foi assim no processo de independência, durante a adoção da república, e também, sobretudo, contra o regime dos militares, que dominou o país durante duas décadas (1964-1984). Sempre na base da conversa, sem empunhar armas. Claro que existiram conflitos armados durante todos esses processos citados, mas em menor escala, comparando-nos aos demais países da América Latina. A tradição diplomática do brasileiro em relação aos seus problemas institucionais é uma marca conhecida, porém muito questionável.

    O povo tupiniquim não é revanchista. Podemos exemplificar isso analisando a configuração atual do Senado, uma das casas legislativas do Governo Federal. Muitos dos presentes já foram acusados de corrupção, entre outros crimes. Inclusive temos o "glorioso" ex-presidente Collor, que sofreu um processo de impeachment após ser acusado de crime de responsabilidade e foi perdoado pelo povo alagoano. Porém, nem todos os povos do mundo são tão benevolentes quanto o brasileiro.

    Peguemos, por exemplo, a Argentina, nação vizinha que passou por um processo ditatorial tão penoso quanto o nosso. O povo argentino pressionou e o governo derrubou a Lei de Anistia, levando os militares a julgamento.

    Seria tão penoso assim mexer nas feridas? Avaliar o que aconteceu durante os "anos de chumbo", tanto do lado do governo quanto das milícias de esquerda? O que mais impressiona é ver que temos um governo de "esquerda", há oito anos no poder, e nada ser feito. Creio que o Brasil ainda terá que aguardar algumas décadas para cutucar suas feridas, pois elas ainda estão doendo, e muito.



*
Luiz Felipe Leite tem 20 anos, é estudante do 6º semestre de Comunicação Social e Jornalismo na UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba.
É colaborador do Jornal Lance, escreve o blog  Fala Ligeira  e publica a coluna "
Com a Palavra" todas as quintas-feiras aqui no Arte Vital, engrandecendo ainda mais este espaço.




Um poema ainda existe --> Night brake nightmare

Súbito
Antonio Siqueira
















Que horas são?
Está escuro...
Eu tenho sono.
Eu sonhei com você
De branco, cheirando à flor
Me dizia que você e o mundo eram meus
Eu me senti um rei, 
Mesmo iludido
O amor tem desses recursos naturais
um deles é a auto-preservação...
Uma espécie de camuflagem para o sofrimento inevitável
E nos enganamos, não por simplesmente enganar
E sim para fugir da dor, para secar as lágrimas que ainda não caíram
Não ame
Apenas preserve e cuide bem
Pois, sonho ou pesadelo,
a noite sempre será longa
Para quem já conhece o caminho das trevas....


۞ڳڴ  English Version


Sudden


I dreamed of you

White, smelling the flower
Told me that you and the world were mine
I felt like a king,
even deluded
Love has these natural resources
one is self-preservation ...
A sort of camouflage for the inevitable suffering
And we fool ourselves, not just deceiving
And yes to escape the pain, to dry the tears that have not yet fallen
Do not love
Just take good care of and preserve
Well, dream or nightmare
the night is always long
For those who already know the path of darkness ....



quarta-feira, 13 de julho de 2011

O infinito não é eternidade, é a visualização do imprevisto...

Réquiem à despedida do
*Astro Bom

Por Antonio Siqueira


   


     





 


    
 


     

     Ele olhou mansamente o pôr do sol naquela tarde em especial; mais alaranjado do que outras vezes. Seus olhos sentiram uma leve brisa roçar nos seus ternos e tenros 20 anos, passados ao dobro do tempo; Tempo que não volta mais. Ele sempre enxergou no crepúsculo das tardes de inverno, um momento de reflexão profunda e por mais silenciosas que fossem estas tardes, ouvia o sussurro da morte soprar-lhe algo que, ao invés de lhe assustar, lhe dava mais coragem para o que seria uma longa e complexa jornada.

     Ninguém ama tanto a vida que não a amaldiçoe por vezes, ninguém canta um blues sem um trovejo vocal ou uma tempestade de lamentações; Ele penetrou sua alma neste crepúsculo de saudade e brutal realidade. A coragem é instinto para quem não quer deixar de vez o seu lugar e o amor pode ser companheiro constante da solidão, do desapego, sobreviva ele ou não ao apelo da eternidade. Morrer nada mais é do que recebermos uma visita inesperada do infinito, por mais que ele se anuncie, por mais delicado que este tente ser. Por mais silencioso que possa ser, o sinal, a palavra, o sussurro ou o afagar de outra alma, de outro ser....

“...Existem luzes no céu desde a minha tenra infância
Mas o infinito não me revelava
O que existia naquelas pequenas luzes
Um mago, um homem, um olhar...
Desde que um gênio pôs-se a voar em um conglomerado de caixotes
E outro ser teorizou as milhares de viagens nas asas da luz
A poesia encanta
A poesia acende
A poesia nasce
a poesia morre
a poesia sobe
a poesia desce
e o infinito sempre insiste em nos revelar....”

Dias sagrados virão! O que eterniza o homem é o que ecoa dele mesmo, o que fazemos, de muito bom ou muito ruim, ecoa na eternidade. E o infinito insiste, se faz presente e nos revela, mesmo que mil gerações de luz deixem de queimar na escuridão.


Citação final do filosofo romano, Sêneca e trecho extraido de um poema antigo do autor entitulado,  "Quando o infinito insiste em nos revelar"....  2005  ® Todos os direitos reservados.



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Notas e notáveis

SWU

Começaram a ser vendidos hoje os ingressos para a edição 2011 do Festival SWU em Paulínea (no ano passado foi em Itu) interior de SP. Nesta edição o festival conta com as participações mais que especiais do ex Genesis Peter Gabriel, Megadeth, Snoopy Dogg e Damian Marley. O local que vai abrigar o festival também tem uma área quatro vezes maior do que a do ano passado. Eis aqui a programação:

Sábado
- 12/11
- Black Eyed Peas, Snoopy Dogg e Damian Marley
- DJs James Murphy (LCD Soundsystem) e Frankie Knuckles

Domingo - 13/11
- Peter Gabriel & The New Blood Orchestra

Segunda-feira - 14/11
- Megadeth e Sonic Youth
- DJ Sven Vath

O festival terá ao todo 70 atrações musicais divididas em 3 palcos (Energia, Consciência e New Stage) e uma tenda de música eletrônica (Greenspace), que também cresceu de tamanho. A pedidos do público, a área vip será deslocada para a lateral dos palcos e sua capacidade diminuída para 4 mil pessoas. Excelente pedida para essas férias geladas.


Crazy thing


Sete pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas em um tumulto em Brazzaville diante do estádio onde era inaugurada a oitava edição do Festival Pan-africano de Música (Fespam), anunciou neste domingo o ministro da Cultura, Jean-Claude Gakosso.
O governo cancelou de imediato todas as atividades do festival.
Organizado desde 1996 pelo Congo com o apoio da União Africana e em associação com o Centro Internacional de Civilizações Bantú e Unesco, o Fespam é realizado a cada dois anos e nunca havia registrado algo dessa natureza.


Fitas Vermelhas No...


















As fitas vermelhas amarradas em antenas de carros, um dos símbolos do movimento salarial dos bombeiros e que se transformou em uma das maiores manifestações populares de apoio a uma causa já vistas nesta cidade e tanto irritou o Gvernador Sergio Cabral (aquele que paga mal!) estão proibidas nos quartéis. A decisão do comando do Corpo de Bombeiros foi publicada, na quinta-feira, no boletim interno da corporação.

Além das fitinhas, também está proibida a entrada em qualquer estacionamento das unidades do Corpo de Bombeiros de veículos com banners, adesivos, bandeiras, pinturas, faixas, adereços, adornos ou acessórios que façam referência "explícita ou implícita aos fatos ocorridos durante movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho", segundo o texto do boletim interno.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, também mandou advertir 63 cabos bombeiros por terem cantado com excessivo fervor o hino da corporação durante uma solenidade de formatura, na quinta-feira, no quartel que fica dentro da Escola de
Formação de Oficiais em Guadalupe. Os bombeiros teriam sido especialmente enfáticos ao cantar o trecho "Nenhum passo daremos atrás", verso que tinha virado uma espécie de lema no período das reivindicações. As estrionices símeas de Sergio Cabral vão um pouco além de mandar o BOPE, sua milícia particular, atirar em trabalhadores desarmados, pois esta decisão infame nada tem a ver com a filosofia da corporação.

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* Todas as coisas na vida têm uma força enorme quando precisam acontecer, principalmete as tragédias.

* O prazer me chama, apesar do astral incendiário e ao mesmo tempo corrosivo.


Peter Gabriel - Solsbury Hill

sábado, 9 de julho de 2011

Um poema ainda existe...

Inefável Quietude
Por Antonio Siqueira





Se existe o centro para o qual
gravita a pedra solta no espaço.
Se existe o sol, lugares de luz e calor,
Por que não existiria o invisível?
Que sem cessar atrai
Minha alma?
Por que não cantaria para além
desses mares visíveis,
A invisível terra de minha nostalgia?
Por que não?
Não atingiria jamais a metade da saudade!
Seria mais infeliz que a pedra!
Creio na ordem da natureza,
No futuro, na alvorada,
No sol divino, primavera,
a dolorosa inquietude
de minha alma,
A inefável quietude de meu ser!...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Com a palavra...

Afirmação ou complexo
 de inferioridade?

  Por Luiz Felipe Leite




      Afirmação. Essa palavra, derivada do verbo afirmar, segundo publicações online significa “Declarar com firmeza; Assegurar que uma coisa é verdadeira; Afirmar um fato; Manifestar; Afirmar seus princípios, sua personalidade”. O ato de manifestar suas ideologias, opiniões, sentimentos, é uma das ações mais (se não a maior) naturais do ser humano. A grande questão é, tratando-se do Estado brasileiro, se a necessidade da afirmação passou dos limites, passando a ser algo nocivo para o mesmo, ou se isso é um direito fundamental inalienável de qualquer ser, ou no caso analisado, da instituição, e se esse não tem limites.

     Para ilustrar o que está sendo mostrado aqui, vamos a um caso que ocorreu em um passado recente. No último mês de junho, após muitas discussões, votações, recursos e sabe se lá mais o que, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela manutenção, por seis votos a três, da decisão do ex-presidente Lula sobre o Caso Battisti. Com a determinação, o Governo Brasileiro negou o pedido de extradição do dito cujo pela Itália, e deu o status de refugiado político para o italiano, acusado de terrorismo e assassinato no país de origem. Boa parte dos membros da diplomacia brasileira, entre eles o ex-ministro Celso Amorim, disseram que a decisão foi uma vitória do Brasil sobre as potências européias, pois a nação tupiniquim não se rendeu a “pressão estrangeira”.

     O X da situação é: Comemorar uma decisão, que envolveu duas nações, um réu e dezenas de familiares, como uma vitória da afirmação sul-americana sobre a Europa? A impressão que declarações como essas passa, é que ainda estamos no ano de 1822, quando o então Brasil colônia declarou-se independente da metrópole Portugal. Países do continente europeu, grande maioria sendo impérios coloniais, repudiaram o novo Estado, torcendo o nariz para os brasileiros.

     É fato que o Brasil teve de mostrar (ou pelo menos tentar) o seu valor perante os desconfiados olhos do resto do mundo. E com certa razão: Uma nação que surgiu na selvagem América do Sul, deveras distante do “centro do mundo”, que era a Europa, tinha como produto exportador maior o café. Em termos econômicos e políticos, o Brasil era um pequeno inseto, pronto para ser esmagado pela Grã-Bretanha, pelos Estados Unidos e pelos Impérios Ibéricos (Espanha e Portugal).

     O Brasil mudou muito em alguns aspectos e pouco em outros. Hoje é uma das dez maiores economias do planeta, uma das nações mais miscigenadas do mundo e tem grande potencial para ser uma das três maiores neste novo século. Porém ainda peca em organização, estrutura e, sobretudo, em ética, que parece passar longe de certas áreas, como de algumas instituições do Governo Federal, porém isso é uma discussão para outro artigo.

      Será que ainda é necessário mostrar a capacidade do Brasil? As ações do mesmo no sistema econômico internacional, como o sucesso da contenção da hiperinflação, processo que vinha desde a década de 1950, como o aumento da renda do brasileiro, através de políticas de investimento social, já não são indícios disso? Claro que ainda precisam ser feitas muitas coisas, como melhorar o nível educacional e médico do Brasil, mas são situações “normais”, tratando-se de países fora do eixo europeu.

     Uma coisa é para ser ressaltada: Cansei de ver meu país sendo achincalhado mundo a fora. Seja por libertar um suposto terrorista europeu, ou por incapacidade daqueles que são eleitos pelo povo.



* Luiz Felipe Leite tem 20 anos, é estudante do 6º semestre de Comunicação Social e Jornalismo na UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba. É colaborador do Jornal Lance, escreve o blog  Fala Ligeira e escreve a coluna "Com a Palavra" todas as quintas-feiras no Arte Vital.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Notas e Notáveis - Pearl Jam no Rio de Janeiro

 Rio será Grunge
    Por Antonio Siqueira
          Via CBN Rio


Eddie Vedder e PJ
        A Rio Tur, órgão oficial ligado à prefeitura do Rio, anunciou na manhã de hoje que o grupo Pearl Jam fará um show na praça da Apoteose em 6 de novembro, segundo noticiou a Radio CBN Rio, nesta fria manhã de quarta-feira. A informação está no site do Guia do Rio, guia oficial de turismo da cidade. Os valores dos ingressos e as datas para a compra não foram divulgados.


      Os boatos sobre a vinda da banda começaram já no ano passado. Especula-se que os roqueiros também estejam negociando uma apresentação em São Paulo, no estádio do Pacaembu. A especulação inicial era de que a banda viria ao país em setembro, possívelmente para o Rock in Rio, após informações do jornal argentino 'El Cronista'. 

      O Pearl Jam, que comemora em 2011 duas décadas na estrada, esteve pela última vez no país em 2005 se apresentando no eixo Rio-São Paulo e também em Curitiba e Porto Alegre. Shows memoráveis que prometem não serem diferentes 6 anos depois.



Pearl Jam Jeremy - São Paulo - 2005

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Com a palavra...

E quem paga a conta?
Por Luiz Felipe Leite



Em meio a discussões sobre temas ”urgentes”, como incentivos fiscais a projetos mirabolantes de estádios de futebol, e a adequação da infraestrutura do Brasil para receber eventos esportivos, surgiu um novo assunto no “País do futuro”: A criação de novos Estados, dividindo alguns dos 26 já existentes.

Em maio, foi aprovada na Câmara dos Deputados a realização de um plebiscito, a fim de consultar a população do Estado do Pará sobre a possibilidade da criação de mais duas unidades federativas (Carajás e Tapajós), assim repartindo o Pará em três. No Congresso existem mais propostas desse mesmo assunto, e se fossem todas aprovadas, hoje o Brasil seria composto por 33 Estados e mais quatro territórios, estes administrados diretamente pelo Governo Federal.

É claro que existe uma grande dificuldade em todos estes novos Estados saírem do papel, mas a possibilidade é real. Uma divisão territorial sempre é motivada por baixos investimentos na região, além de sentimentos “separatistas” por parte dos habitantes do local em questão, mas não é isso o que está em pauta aqui.

O último Estado criado no Brasil foi o Tocantins, separado de Goiás pela Constituição de 1988. Durante uma década, a renda do novo membro da União foi complementada pelo Governo Federal, direcionando verbas que poderiam ter sido utilizadas para outros fins, que abrangessem não só o Tocantins, mas sim todo o Brasil.

Segundo informações veiculadas no portal G1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE ) possui cerca de R$ 5 milhões para a realização do plebiscito no Pará, mas não descarta um pedido de reforço financeiro. E isso somente para a consulta. O custo de mais Estados, conforme o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri, seria deficitário, ou seja, traria prejuízos para o Brasil. “Eles (novos Estados) seriam muito caros e o governo federal teria que cobrir a diferença”, relata o economista.

Boueri desenvolveu uma metodologia para estimar quanto custa o funcionamento da maquina pública dos Estados. “Se soubermos qual vai ser a população e o PIB de um novo estado, conseguimos calcular quanto esse estado vai gastar. Atualizando os números do meu estudo de 2008, a criação dos estados de Tapajós e Carajás traria um déficit de dois bilhões de reais por ano”, finaliza.

A falta de bom senso e responsabilidade dos governantes parece não ter fim. Apesar das dificuldades das regiões em termos de investimento, uma divisão territorial não é uma solução satisfatória. Uma avaliação mais concreta sobre a situação nesses locais, além de um cuidado maior por parte dos governantes com a população seria uma resolução mais adequada do que a criação de mais Estados, ou mais apropriada do que a discussão sobre qual estádio receberá a abertura da Copa de 2014.


* Luiz Felipe Leite tem 20 anos, é estudante do 6º semestre de Comunicação Social e Jornalismo na UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba. É colaborador do Jornal Lance, escreve o blog  Fala Ligeira e é um dos grandes jovens talentos na arte de escrever bem que frequentam esse blog.

Notas e Notáveis ---> O lados"in" e "out" dos que brilham

Invasão Tribal


O ataque


   













   
    
    A maré não anda nada boa para o lado de Amy Winehouse; sua Home Oficial foi atacada nesta quinta-feira (30) por hackers. A página da cantora foi substituída por uma longa mensagem dos responsáveis pela invasão, que se autodenominam Swagger Security - SwagSec, escrita com gírias em inglês, alertando que o grupo quer "retomar a internet do demônio branco". Enquanto isso, o visitante ouve um rap com versos chulos. A guerra virtual é uma realidade, meus diletos!

    Recentemente, depois de abandonar seu tramento contra dependência química Winehouse cancelou uma turnê europeia depois de se apresentar bêbada na Sérvia. Os representantes da cantora afirmaram que os shows foram suspensos por "problemas de saúde".



Sugestão cretina

    a noticia interessante bombou no Twitter neste meio de semana: Paul McCartney afirmou que foi aconselhado a se aposentar quando chegasse aos 50 anos. O músico, cuja carreira solo continua forte aos 69 anos, contou que seu antigo empresário sugeriu que encerrasse sua carreira, mas ele se recusou. a 'sugestão cretina' foi dada por um antigo empresário, segundo revelou Paul à revista “Mojo”; “E se eu realmente estou curtindo isso, por que me aposentar? Então decidi ir contra isto e me livrei dele”, acrescentou o Beatle. Ainda bem.


Iron Platinum

    O ótimo ábum de estúdio, “The Final Frontier”, do grupo Iron Maiden atingiu a marca de 40 mil cópias vendidas no Brasil o que rende a banda um disco de platina em terras tupiniquins. Pelo menos uns 5 jovens roqueiros que eu conheço devem estar curtindo essa boa.


Lona Cultural de Big Field

  


    Coisa boa a gente publica com um sorriso de orelha à orelha. Me faz um bem enorme saber que o meu amigo Yves Macena, diretor do Teatro de Arena Elza Osborne, a Lona Cultural de Campo Grande- RJ, mantém o projeto das oficinas de teatro, violão, fotografia e artes visuais. Muita luta, muita perseverança e amor a arte desse cidadão inteligente, capacitado e de uma competência sublime.

    O Arte Vital disponibiliza o conteúdo desses cursos abaixo:

Artes visuais
Sábados das 10:00 as 12:00 ou quartas 20:00 as 22h00m (15 vagas gratuitas para alunos da rede publica em uma das turmas)
Idade: Livre
Oficina de artes visuais - do basico ao contemporaneo. Christian Pierini duração de 3 à 10 meses - Introdução ao desenho de observação de objetos tri-dimensionais - Montagem de imagens com materiais do uso cotidiano. -Montagem de evento ou exposição de artes


Fotografia
Quartas das 19:00h às 20:00m
Idade: Livre
Oficina de fotografia digital - Julio Lima - Duração de 3 à 10 meses. - Aulas praticas de introdução á fotografia -Noções de conceito fotografico e formação da imagem. -Exposição de trabalhos


Teatro 1 , Teatro 2 e Teatro 3
1 - Sábados das 9:30 as 11:30 - 2- Sábados das 11:30 às 13:30 hs. - 3- Quartas das 18:00 as 20:00m (15 vagas gratuitas para alunos da rede pública)
Idade: Livre
Oficina de Teatro Alex Montezani duração de 3 à 10 meses. - Exercicios lúdicos de descontração. - Técnicas básicas e avançadas de teatro - Montagem de espetáculo Duração 10 meses.


Violão
Domingos das 10:00 AS 12:00 (15 vagas gratuitas para alunos da rede publica)
Idade: Livre
Oficina de violão - Sergio Rosa Duração de 3 à 10 meses -Introdução a pratica ao estudo do violao] - Noções de ritmo - Harmonia e melodia aplicadas à pratica.



*As congratulações desse espaço a todos os Bombeiros, não só do Rio de Janeiro, mas de todo mundo, pela anistia concedida pela Presidente Dilma Roussef na tarde de ontem. O "SOS Bombeiros" ganhou o mundo.


Celebremos Paul, Ringo, Lennon e Harrinson ;-)
Beatles - Don't let me down - no telhado da Apple Records e janeiro de 1969