quinta-feira, 2 de junho de 2016

X-Men: Apocalipse

Direção: Bryan Singer Série de filmes: X-Men Música composta por: John Ottman Autores: Bryan Singer, Simon Kinberg, Michael Dougherty, Dan Harris.

Por: Fernando Figueiredo

Em uma das melhores piadas do filme, jean Grey, brinca que o terceiro filme de uma trilogia é sempre o pior. A piadinha se refere a X-Men: O Confronto Final (2006), mas bem que poderia se tratar de uma autocrítica, o que faria todo sentido, Apocalipse é bem inferior a Primeira Classe e Dias de um futuro esquecido.
Logo de cara somos apresentados, de forma épica, a En Sabah Nur (Oscar Isaac). visto por um povo egípcio, de tempos antigos, como um deus. O filme dá um salto no tempo, e é na década de oitenta que o enredo se desenrola. O contorno religioso é abandonado e Apocalipse passa a aparecer mais com um vilão de Power Ranger, que busca o poder pelo poder, do que com o mutante original, principal ameaça da humanidade.
Do outro lado, Charles Xavier (James McAvoy) conta com uma série de novos alunos, como Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan) e Noturno (Kodi Smit-McPhee), além de caras conhecidas como Mística (Jennifer Lawrence), Fera (Nicholas Hoult) e Mercúrio (Evan Peters), para tentar impedir o vilão.
Os novos mocinhos são bem desenvolvidos e trabalhados, destaque especial para o Mercúrio, que protagoniza uma das melhores cenas do longa Ao som de "Sweet Dreams (Are Made Of This)", do duo Eurythmics. Outro bom momento é a participação do Wolverine (Hugh Jackman), talvez os fãs curtissem mais se fosse uma surpresa. De qualquer forma, é uma sequência que funciona.

X-Men: Apocalipse não cumpre as expectativas geradas, mas ao menos tem o suficiente para cumprir seu papel como fonte de entretenimento. Chega de histórias de origens, a Fox precisa colocar os mutantes em movimento.

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