domingo, 2 de setembro de 2012

Um poema ainda existe.



Dezembros

Por Antonio Siqueira


















Assim como a lua perfaz meu caminho
Replica minha alma, que já foi doce, porém mais prudente
Os olhos da fera refletem nos meus
Contente
Sorrindo
Amo teu riso
Teus olhos
Minha lágrima afoita de medo e desejo
Rogo à lua que te tragas
Mas que venhas sim
Com a paz das marés de abril
Trazendo flores de maio
Que durem por eternos dezembros.



2 comentários:

Osvaldir Sodré da Silva disse...

Inspiração em poucas linhas. É isto!

Dayana disse...

um dos seus poemas mais ricos. ;)

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