sexta-feira, 1 de julho de 2011

Com a palavra...

E quem paga a conta?
Por Luiz Felipe Leite



Em meio a discussões sobre temas ”urgentes”, como incentivos fiscais a projetos mirabolantes de estádios de futebol, e a adequação da infraestrutura do Brasil para receber eventos esportivos, surgiu um novo assunto no “País do futuro”: A criação de novos Estados, dividindo alguns dos 26 já existentes.

Em maio, foi aprovada na Câmara dos Deputados a realização de um plebiscito, a fim de consultar a população do Estado do Pará sobre a possibilidade da criação de mais duas unidades federativas (Carajás e Tapajós), assim repartindo o Pará em três. No Congresso existem mais propostas desse mesmo assunto, e se fossem todas aprovadas, hoje o Brasil seria composto por 33 Estados e mais quatro territórios, estes administrados diretamente pelo Governo Federal.

É claro que existe uma grande dificuldade em todos estes novos Estados saírem do papel, mas a possibilidade é real. Uma divisão territorial sempre é motivada por baixos investimentos na região, além de sentimentos “separatistas” por parte dos habitantes do local em questão, mas não é isso o que está em pauta aqui.

O último Estado criado no Brasil foi o Tocantins, separado de Goiás pela Constituição de 1988. Durante uma década, a renda do novo membro da União foi complementada pelo Governo Federal, direcionando verbas que poderiam ter sido utilizadas para outros fins, que abrangessem não só o Tocantins, mas sim todo o Brasil.

Segundo informações veiculadas no portal G1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE ) possui cerca de R$ 5 milhões para a realização do plebiscito no Pará, mas não descarta um pedido de reforço financeiro. E isso somente para a consulta. O custo de mais Estados, conforme o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri, seria deficitário, ou seja, traria prejuízos para o Brasil. “Eles (novos Estados) seriam muito caros e o governo federal teria que cobrir a diferença”, relata o economista.

Boueri desenvolveu uma metodologia para estimar quanto custa o funcionamento da maquina pública dos Estados. “Se soubermos qual vai ser a população e o PIB de um novo estado, conseguimos calcular quanto esse estado vai gastar. Atualizando os números do meu estudo de 2008, a criação dos estados de Tapajós e Carajás traria um déficit de dois bilhões de reais por ano”, finaliza.

A falta de bom senso e responsabilidade dos governantes parece não ter fim. Apesar das dificuldades das regiões em termos de investimento, uma divisão territorial não é uma solução satisfatória. Uma avaliação mais concreta sobre a situação nesses locais, além de um cuidado maior por parte dos governantes com a população seria uma resolução mais adequada do que a criação de mais Estados, ou mais apropriada do que a discussão sobre qual estádio receberá a abertura da Copa de 2014.


* Luiz Felipe Leite tem 20 anos, é estudante do 6º semestre de Comunicação Social e Jornalismo na UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba. É colaborador do Jornal Lance, escreve o blog  Fala Ligeira e é um dos grandes jovens talentos na arte de escrever bem que frequentam esse blog.

39 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Antonio Siqueira disse...

Quanto ao povo, sinceramente Ricardo, não posso afirmar se caberá a ele uma manifestação contrária à esta decisão tendenciosa e perigosa, pois o ecossistema de toda a região já está bastante comprometido. Existem os interesses citados, a ilusão dos povos destas regiões que sempre se viram relegados ao abandono e se tornam vítimas de políticos obscuros e manobristas. Ao menos o Felipinho já disse aqui e com muita propriedade, quem é que pagará o tributo dessa megalomania caótica.

Celso Lins disse...

Além desses no Pará, há ainda muitos outros projetos em andamento, como por exemplo a criação do Maranhão do Sul, de São Paulo do Oeste, do Triângulo Mineiro, dentre vários.

A maioria dos projetos fica na Amazônia e, caso todos fossem aprovados, o Brasil saltaria dos atuais 26 estados e um Distrito Federal e poderia chegar a algo em torno de 45 estados.

Segundo a nossa Constituição, nós somos uma República Federativa, ou seja, adotamos um modelo de administração do território que se pretende descentralizado. Dessa forma, como somos um país-continente, as decisões mais locais não precisam chegar à Presidente, mas são resolvidas na escala mais próxima ao cidadão, no município e no estado.
O estado tem autonomia, sua própria Constituição Estadual, seu próprio orçamento, enfim, é um "mini-país" que, se administrado de forma a privilegiar o interesse público, poderá se organizar e se planejar, construindo sua própria infra-estrutura, lançando seus próprios projetos de desenvolvimento e buscando financiamento onde for necessário.
A idéia de impor novas subdivisões ao nosso território tem como principal argumento favorável o fato de propor uma nova redistribuição do dinheiro público no espaço nacional. É preciso integrar o Brasil e desenvolvê-lo como um todo, conectando e ocupando todo o seu território.
Há áreas na Amazônia, por exemplo, que são completamente isoladas do restante do país. Lá não tem hospital, escola, estrada, pontes nem cidades minimamente organizadas, mas só narcotráfico e ONGS perigosamente instaladas em territórios indígenas (quem tiver interesse leia sobre o caso da "Raposa Serra do Sol").
É preciso que levemos a estrutura do Estado para esses locais. É preciso que façamos esses territórios serem, verdadeiramente, Brasil. Embora alguns xiitas ambientais às vezes quererem dizer o contrário, a civilização não é uma coisa ruim, ninguém gosta de viver isolado. Só é possível compreender o Brasil, vivendo no Brasil.

Celso Lins, que nas horas vagas é professor de história e mendigo cultural. :-p

Antonio Siqueira disse...

clap clap clap clap clap....
sem mais...

Anônimo disse...

ADENDO
Infelizmente, Antônio, a sede de desenvolvimento de alguns não tem limites. Passam por cima de tudo e de todos com a desculpa esfarrapada de levar hospitais, escolas e estradas para os povos mais isolados. Mas se nem mesmo em cidades urbanizadas os hospitais não funcionam, o ensino é um fracasso e as estradas estão em péssimas condições ou com pedágios caríssimos, como dizer que vamos levar desenvolvimento? Isso nada tem haver com desenvolvimento da Nação e sim com o egoismo de gerar novas formas de consumo, desfrutando de novas fontes de matérias primas, que ainda estão intactas no subsolo da floresta amazônica. Antes de querer levar desenvolvimento para os povos isolados, deveríamos antes provar que o desenvolvimento realmente funciona. Irão abrir as matas, criar novas cidades, novos polos industriais pra gerar mais favelas, mais policia corrupta, mais políticos safados, mais divisões de classes, mais desigualdade social, assim como já temos em nossas “cidades desenvolvidas”. Mas enfim, quem não mora no Brasil não deveria se interessar pelo “pulmão do mundo”, não é verdade?
(desculpe abrir uma nova resposta mas não encontrei onde editar a anterior)

Dayana disse...

Concordo com o Celsinho, mas com um "porém" bastante extenso que tentarei resumir minimamente.

A criação de novos estados é inviável para o Brasil atual, é inviável dom ponto de vista econômico, politico, moral e social, simplesmente pelo tipo de gente que comanda a politica nessas regiões. O progresso é necessário, mas tem que ser perfeito. é preciso haver um processo com lisura e seguindo os preceitos da constituição federal. Sarneys e outros bichos escrotos irão destroçar toda e qualquer estrutura que se crie para que se obtenha o êxito teoricamente desejado.

Luis Martins disse...

Dividir para reinar. È a forma mais fácil de enganar o povo. Dizem que assim o poder fica mais perto, que vão ter melhor atendimento, melhores serviços, mais desenvolvimento. A única coisa que vão é ter é mais politicos a mamar mais dinheiro da teta do povo. Vão ter mais corrupção e mais favores pró amigo. Vão ter mais riqueza no bolso dos mesmos de sempre e mais pobreza generalizada. Não faz falta dividir, faz falta descentralizar o poder, isso sim. Entregar ao POVO o poder de decidir os seus assuntos em assembleias regionais. O poder do POVO fiscalizar as decisões dos seus representantes. Dividir é como fazem as celulas malignas, reproduzindo-se e infetanto tudo. Descentralização do poder é a cura que mata todos esses corruptos.

Antonio Siqueira disse...

Eu não me privo do progresso planejado, tampouco quero ver gente isolada, passando fome e sem infrainstrutura educacional, sanitária, etc. Só que com a criação desses novos estados, o Brasil será um país pobre, sustentando altos salários desses “privilegiados” e a manutenção de suas assessorias e mordomias, muitos deles transitando tal quais fantasmas pelos corredores luxuosos do Congresso porque o seu despreparo não permite que apenas cometam um erro e digam amém ao líder da bancada.

Já não bastassem o custo e as inutilidades que produz o Legislativo (ou os Legislativos) eis que ressurge mais uma ameaça ao povo brasileiro, com os projetos que por lá tramitam, propondo a criação de novos estados. Semm perda de tempo, as imprensas de Rio e São Paulo começaram uma verdadeira guerra jornalistica por conta desse processo. Vejo como um paradoxo. Essa questão será resolvida com plebiscito e é o unico ponto positivo disso tudo.

Celso Lins disse...

Antonio,

é verdade que o Brasil vive um momento positivo, de crescimento econômico e, como você argumentou muito bem, é preciso ter muito cuidado para não se criar despesas desnecessárias que possam resultar em problemas futuros para o país. essa conversa de "extensão territorial" é inútil; a california não seria o 3º estado mais rico da federação italiana se fosse verdade. acho que algo precisa ser feito pelos povos dessas regiões e esse rótulo de "pulmão do mundo" já foi desmistificado há tempos, mas continua sendo a muleta dos ecochatos. teremos plebiscitos e isso é perfeito.

abraços

Antonio Siqueira disse...

Errata do meu coment: quis dizer, *infraestrutura*.
Valeu! ;-)

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

Enquanto isso preciso de um dentista, mas não há dentistas públicos, o brasil é uma dor de dente sem fim

mariza lourenço disse...

se eu elogiar o Felipinho aqui, fica chato? mas elogio do mesmo jeito, não por ser mãe desse menino, mas porque me admira a sua lucidez e maturidade numa idade em que falar de coisas 'mundanas' é bem mais agradável. mas isso revela um outro ponto muito interessante: ele não é o único, o que significa que sua geração caminha positivamente em direção ao futuro. e fico feliz que o Felipe, assim como outros garotos e garotas de sua idade, tenham consciência bem diversa daquela que até bem pouco tempo reinava entre os jovens.
Parabéns, Felipinho, o tema é complexo, mas em poucas linhas, você reproduz bastante bem o que muito marmanjo não é capaz de fazer em textos de 'mileuma' laudas e novecentos comentários.

a consulta popular, antes da criação de qualquer lei ou emenda à constituição é uma, entre tantas, formas positivas da democracia. no entanto, nesse caso em especial, embora não seja boa idéia descartar o plebiscito, sabemos muito bem onde irá desaguar a questão: em campanhas gigantescas de convencimento, onde o beneficiário, certamente, não será o povo. é temerário, embora necessário.
concordo em gênero, número e grau, sem desmerecer os demais comentários, claro, com o que disse em poucas linhas, o Luis Martins. a descentralização do poder é a maneira mais viável, e honesta, de permitir que a população participe, e decida, diretamente dos assuntos que afetam sua realidade. e a realidade, naturalmente, não está em Brasília ou nas capitais dos estados.

Antonioni, deixa eu fazer um agradecimento especial a você por publicar o texto do meu filho. a bem da verdade, esse espaço tem proporcionado surpresas bastante agradáveis ao apresentar aos seus leitores novos valores, o que é muito bom, porque de velho, já basta o mundo, com todo o respeito à contribuição histórica do mesmo em nossas vidas.

mariza

Antonio Siqueira disse...

Lucidez, consciência no que diz e o total desapego a vaidade ou a devaneios pseudo ideológicos. Luiz Felipe Leite será um nome bastante falado em rodas de jornalismo e assinado em centenas de resenhas e num futuro mais próximo que possamos imaginar. Parece que esqueceram-se de que escrever é um compromisso serio que se assume com a sociedade como um todo, não uma arena para se queimar a inútil fogueira das vaidades. Parabéns, Felipinho! Vc Transcende e está bem acima desse marasmo ideológico travestido de revolução protegida por prateleiras de livros que para alguns, nada serve.

Anônimo disse...

Caro Antonio, acabo de descobrir que:

Se você disser que a Amazônia é o "Pulmão do mundo", você é um "ecochato"! Assim, se você luta contra a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia, você é um “ecochato”, pois está limitando o progresso para defender o “pulmão do mundo” de ter seus rios e seu ecossistema devastados, sendo que poderiam ser usadas novas formas de geração de energia limpas sem causar grandes danos ambientais e com menos dinheiro, como já foi provado na Suíça.

Também, se você deseja proteger os indígenas, que vivem no “Pulmão do mundo” milhares de anos antes de qualquer progressista branquelo nascer, e preservar o seu habitat da devastação que o progresso causa, pois não existe progresso sustentável, e, se existe, a humanidade ainda não o conheceu, você também é um “ecochato”, pois não deixa que o progresso chegue ate as populações isoladas, levando a elas nossos podres hospitais, nossas péssimas escolas, nossas famigeradas industrias e nossa infame politica.

E mais, se você vai contra o desmatamento da Amazônia, você também é um “ecochato”, pois esta impedindo que o “Pulmão do mundo” se torne um enorme pasto, ou uma gigante monocultura, ou uma importante “cratera mineral”. Enfim, defender o “Pulmão do mundo” se tornou algo ridículo! Compartilho com todos esta minha descoberta sensacional.
Abraços.

Antonio Siqueira disse...

Só salientei a desmistificação do "Pulmão do Mundo". O planeta terra não se limita à amazônia. Existem reservas imensas no mundo todo que foram devastadas e a Mãe África, berço da humanidade, é parte vital desse equilíbrio. A Africa massacrada e esquecida está morrendo (do ponto de vista humano, principalmente) a passos largos e ninguém se mexe.

A questão levantada brilhantemente por LFL é sobre o caos administrativo e institucional que contaminará as regiões citadas.

Anônimo disse...

Bem lembrado, Antônio! Agora fico imaginando como os progressistas e amantes desta atual sociedade, denominam aqueles que defendem a Africa e seus filhos, da fome e da miséria que o progresso lhes infligiu, querendo apenas suas jazidas minerais, não se importando com os habitantes, seriam os "Afrochatos"? E quem defende as crianças dos abusos sexuais e psicológicos dos perturbados egoístas do progresso, "Pedochatos"? Alguém já viu um índio pedófilo?

A questão que o nobre colega Luis Felipe levanta é essencial para abrir debates que se aprofundam nas mazelas humanas e tocam o amago de nossas feridas leprosas que escondemos por vergonha da doença. Fica quase impossível falar apenas da divisão territorial do Pará sem mencionar outras questões, pois todas estão conectadas entre si, já que fazem parte de um mesmo sistema corrupto de vida social que visa o progresso em detrimento do ser humano e da vida! Falar do Pará, hoje, é falar da Africa, das crianças, das mulheres, dos oprimidos, dos flagelados, pois nossa vida social se baseia no “TER” e não no “SER”. Este “TER”, vulgo “Propriedade Privada”, corrompeu o Ocidente e o planeta, em nome do desenvolvimento, mas que de desenvolvimento não tem nada, a não ser para os detentores do poder, que servem de exemplo ilusório na escala social para os que almejam o progresso!

Levar o “progresso” para a região do Amazonas é o mesmo que dizer que a floresta vai se tornar savana, ou deserto, e seus habitantes como os moribundos de fome da Africa ou de qualquer outro lugar onde o progresso chegou. Acha impossível isso? Olhe nossas “cidades desenvolvidas” que os progressistas criaram e veja se não encontramos famintos como na Africa!

Para mim, o Amazonas é um território sagrado, indígena em sua essência e não deveria ser tocado pelos devastadores “homens brancos”. Se existem pessoas brancas que vivem naquela região, são intrusos e devem viver segundo o estilo de vida dos indígenas, e não querer que os indígenas se tornem “homens brancos”. Isso, alem de um absurdo, é desumano! O Brasil é uma Nação Federativa, mas os índios, alem de serem brasileiros por imposição, estavam aqui antes que esta Nação se formasse, e, portanto, eles tem mais direitos naquelas terras do que qualquer pessoa descendente de europeus ou de outros continentes, filhos dos colonizadores, portanto devemos respeito ao Território Indígena! Isso é questão de bom senso e nem precisaríamos de Leis para garantir a proteção dos indígenas!

A Amazônia é dos índios e quem não reconhece isto, seguramente deseja usurpar um território para obter vantagem, tipico de um colonizador progressista!

Abraços.

Anônimo disse...

Para mim realmente essa história de criar novos estados, não passa de manobra político- eleitoreira.
Isso aí só serve para criarem mais cargos políticos, e, assim, mais "políticos profissionais" poderão encher os bolsos de dinheiro! Dinheiro do povão!

Anônimo disse...

Se defender índios, a Amazônia, s ecossistemas, gato,cachorro e papagaio é ser ecochato, então eu sou isso aí, e com muito orgulho!

Antonio Siqueira disse...

Não me referi a ninguém como ecochato. Aliás, não foi eu que me expressei assim, RS...
Eu sou ecochato então, pois já virei coisas ao avesso em prol do meio ambiente e só quem me conhecesse pessoalmente sabe.
Nunca escrevi uma linha sobre o assunto, pois enxergo assim:
_Se um cavalo está preso e sem água, em desespero de estresse total por conta do sol e uma pessoa vai até o animal e o solta, não sem comprar uma briga terrível com o dono do infeliz quadrúpede, essa pessoa já está contribuindo para o meio ambiente.
Desde do menor gesto até as grandes batalhas promovidas pelos loucos maravilhosos do Greenpeace... Qualquer contribuição é válida. Só que os malucos do Greenpeace saem de casa, deixam suas famílias... Mulheres e filhos, pais, amigos e partem para a guerra de corpo presente, no olho no olho ou até em luta física.
É preciso entregar o corpo à luta, correr riscos até no que diz respeito à reputação, à saúde mental e física. Quem vai encarar¿
A interrogação está de ‘cabeça para baixo’ por que o bagulho é doido mesmo!
Eu, neste momento, vou comer deitar e assistir aos Simpsons, pois meu dia não foi fácil e encerro aqui, pelo menos de minha parte, este assunto. Se cada caractere digitado aqui, contribuísse de fato para mudar alguma coisa relacionada ao excelente texto postado, eu não estaria com essa sensação de cansaço desperdício de tempo com um assunto que seria menos complexo e paradoxo, se cada um fizesse a sua parte com a lucidez e a sensatez empreendidas neste ótimo artigo.

Obrigado por enriquecer o Arte Vital, Felipinho.

Anônimo disse...

Me diz qual jornal esse menino escreve pra eu poder le-lo mais vezes!
Excelente! Nem imagino que vai dar essa bagaça de mais estados para a federação, mas sei que, sendo aqui, acaba em titica.

Eloy

Anônimo disse...

Maravilha de matéria, até imprimi.

NANA - Rio

sandra alves disse...

Eu nao sou brasileira e defendo os indios e a amazonia sim!!! e tenho o dever de o fazer!! sabem pqê? pq sou ums dos especimes raros que tem consciencia e amor pelo planeta! a amazonia é dos indios e do planeta terra, não é dos politicos corruptos q só querem encher as contas bancarias... temos de acordar pessoal!!!

Anônimo disse...

Rogerio Boueridesenvolveu diversas metodologias. Uma delas me impressionou muito. Consiste na análise de dados estatísticos do Banco Central do Brasil ...
As resistências dos estados e dos municípios ao ajustamento fiscal. coisa do tempo das máquinas de escrever e calcular. Excelente matéria!

Robson Nazareth - São Paulo

Anônimo disse...

Hola Antonio, mi amigo y editor de las 'Artes Vitales', un sitio que los temas y también diversifica sus grandes escritores y comentaristas.

Dividir en los estados ya es difícil en los países más pequeños como Chile, Paraguay, Bolivia, Perú ... me imagino el tamaño de las dificultades políticas y sociales, cuando la región del Amazonas está habitado casi en su totalidad.

Aquí estoy apoyando este país que me acogió y yo vivimos durante 15 años de mi juventud, prosperidad y defiende la democracia y la voz del pueblo.

Saludos a mi amigo, Antonioni y felicitaciones al autor de este hermoso texto, el brasileño Luiz Felipe Leite

Rodigo Cabañas

Anônimo disse...

A festa do caqui......manobras para aumentar numero de gov,dep,ver,pref.Mais $$$$$$ jogado fora!

Letícia Palmeira disse...

Bom senso não rima com política. Nunca rimou. E se um dia políticos se tornarem responsáveis e começarem a fazer o bem sem olhar a quem, tenho quase certeza, será mesmo o fim do mundo. Lá e cá estão sempre errando. Dinheiro público é dinheiro de bolso de poucos e assim caminha nossa vida. E ninguém irá às ruas lutar por estas questões citadas no texto. É bem melhor assistir a jogos de futebol, contar asneiras e viver como se nada estivesse acontecendo.

Mundo cão.

Um abraço a todos.

Magda Camila disse...

Matéria impecável!
Simples, curta e impecável.
Muito se falou aqui, mas ninguém apresentou uma solução, não é mesmo.
É muito fácil culpar o capital e a propriedade privada, mas eu queria saber se aquialguém divide sua casa com outras familias ou cede seu pedaço de terra para que outras familias ou clãs construam: ???? Claro que não!
Parabéns ao futuro jornalista.
Sua matéria rendeu comentários e discussões e é só isso que importa.

Magda
Camila

Anônimo disse...

UM MUNDO PERRFEITO PARA O BRASIL DO FIM DO MUNDO:
TUDO ACABANDO EM SAMBA, FUTEBOL E CACHAÇA!

É a primeira vez que abro sua página, Sr Antonioni: Belo espaço, belos textos e esse jovem é um colaborador muito bom!
Não consegui seguir o blog, pois revelou-se problemático esse processo, mas faço isso depois que eu fechar o bar com o meu pai.

Parabéns pelo seu já bastante comentado Arte Vital

Pedrinho Manollo

Antonio Siqueira disse...

Estou devendo uma visitinha, Pedrinho! Abração no seu pai e pra vc. Obrigado pelas palavras de incetivo.

Celso Lins disse...

ERRATA:

Cometi uma gafe imperdoável, ao menos para mim; numa postagem batuquei isso no teclado: "...a california não seria o 3º estado mais rico da federação italiana." consertando por aqui mesmo, obviamente que a California é um Estado da federação Norte Americana, Sorry.

Luiz Felipe fez esse blog bombar hoje e deve ter dado muito trabalho à moderação. Uma maturidade impressionante para escrever.
Boa meu guri, você é sensacional!

Olha o Pedrinho Manollo aí, gente! Se eu não estivesse tão longe estaria tomando umas lá no boteco.

Abs

Anônimo disse...

O Brasil não tem estrura socio-administrativa para aumentar os estados da federação. O pessoal está com a cabeça no futebol e não existe época melhor para essas manobras miseráveis!

Walmir Siva

Anônimo disse...

Difícil saber o resultado disso tudo se não experimentarmos. Acho que quem tem que morar na floresta é o dono da floresta, o índio. Remanejar aquelas populações ribeirinhas é até crueldade, pois onde assentariam essas pessoas? Realmente, um assunto complexo.
A corrupção e a roubalheira existiriam mesmo, pois essas já estão no DNA do brasileiro.

Claudio

Anônimo disse...

Para quê novos Estados na federação se esses vermes não dão conta de administrar nem municípios com apenas uma praça, uma igreja, uma padaria, um boteco e uma escola?
É anormal este país!

Flávio Scottia - MG

Anônimo disse...

Pelo amor de Deus...A discussão descambou para um mal humorado discurso sobre preservação da Amazônia. Pera lá! As pessoas estão morrendo de fome na margens de rios e palafitas e em cidades miseráveis que não chega uma alma viva. Tenham a santa paciência.

Pedro Luiz

baroni disse...

Meio ambiente com todas as tragédias sociais que nós temos? Será que nós humanos não somos o "meio ambiente"?

Anônimo disse...

Novos estados = mais miséria e corrupção!

Corujinha Dominical

Anônimo disse...

Rapaz consciente da estrutura bagunçada que o país se encontra.
Gostei muito do artigo.

Marcos

Anônimo disse...

A falta de bom senso e responsabilidade dos governantes deveria ser punida com pena capital. Politico safado deveria ser enforcado. Esses caras são responsáveis por verdadiros genocídios.

v.p

Anônimo disse...

Tragédias sociais não tem nada a ver com o meio ambiente, tragédias sociais são pecados do homem, não da natureza.

Eliane

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