sábado, 29 de janeiro de 2011

Um poema ainda existe, no calor, na matéria, no tempo...sob tela de Sergio Cajado:


Cronológico
Por Antonio Siqueira

Imagem: Sergio Cajado




























No tempo certo
No limite das minhas ações
Num temporal
Onde a natureza, incalta
Concreta
Concisa
Permanente
Derramo minha saudade
Na forma mais preciosa, demasiadamente humana
através de minhas lágrimas
que secam ao sol
40º graus precisos
Pois o tempo é o algoz de toda a matéria viva.


7 comentários:

Dayana disse...

Artista sensível e poema belíssimo!
Adoro esse blog, rs.

Anônimo disse...

Eu também quero ser poeta.
Quero as palavras, as imagens...
quero ler a mão da razão.

André

Anônimo disse...

Que o poeta não se engane com o limite de suas ações; não há limites!
beijos

Luana BH

Celso Lins disse...

Algoz da vida, da matéria e do próprio tempo.

Silvia Pelanda disse...

O tempo é o algoz e o salvador..
Fodástico..

Antonio Siqueira disse...

É isso, Silvia Letícia!
Ele destrói, reconstrói, rói, regenera...até a entropia.

baroni disse...

Muito legal!
Bom sábado.

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