sábado, 26 de junho de 2010

Ele era impossível de marcar...era ARTE pura com a bola nos pés e com o adendo de um Q.I impressionante...

O Gênio da Laranja Mecânica
por Antonio Siqueira









            Ele foi considerado um jogador revolucionário, tático, ofensivo, coletivo, vistoso e eficiente. Rápido como um felino no bote, num piscar de olhos ele driblava a todos entrando com bola e tudo, mesmo quando começava a construir uma jogada ainda no seu campo de defesa. Johann Cruyff foi um gênio com a bola nos pés e com o cérebro também. No final dos anos 1960, já demonstrava suas ideias revolucionárias.

          Em pouco tempo, deixou todos no Ajax loucos, não só ao impor as suas noções de táticas, como também a tomar a iniciativa de negociar seus termos salariais. Defendeu a Holanda com mais dez notáveis, na Copa de 1974. Não foi campeão, mas deu, junto com seus companheiros, um dos maiores espetáculos de uma seleção na história das Copas. A Laranja Mecânica, como era chamada a seleção holandeza, na primeira Copa em território alemão, revolucionaria de vez o futebol. 


            Cruyff estreou pela Holanda em 1966, aos dezenove anos, em jogo contra a ainda respeitada Hungria. Fez o gol de empate aos 48 minutos do segundo tempo. Ele transfomaria a Seleção Neerlandesa, então modesta, em uma potência mundial. Mas isso ainda demoraria a ocorrer: o país não se classificaria para as fases finais das Eurocopas de 1968 e 1972 e para a Copa do Mundo de 1970. 


           Contam que a Laranja Mecânica da Copa de 1974, não foi a grande campeã por culpa do seu mercenarismo. Na verdade, ganhar da Alemanha em casa e  muma final de Copa sediada pelos eficientes germânicos é uma missão quase impossível. O técnico dessa equipe formidável, Rinus Michels, disse recentemente em entrevista: "é claro que para obter aquele resultado revolucionário, eu precisei contar com 11 jogadores com o Q.I acima da média." De fato. Johann Cruyff, Rep, Kroll, Naninga e cia, revolucionaram para sempre o futebol mundial.




Assista - Johann Cruyff - Tribute





O cara era o "BICHO"!

6 comentários:

Beto Andrade disse...

E eu aqui, com um amigo meu, naquela velha discussão Maradona x Pelé. Então, vem o Antonio "Tas" Siqueira e me coloca esse craque diferenciado, assim como os outros dois. Feliz iniciativa, amigo.
Abração.

Antonio Siqueira disse...

Ele era foda, Beto! A lembrança que tenho da Copa de 1974 é esse cara. Coisa de louco! Ninguém segurava o homem. Ele e o Maradona, foram os maiores do mundo. Pelé e Garrincha não...não vale! Eles eram ET's, hihihihihihihi... saudações vascaínas!!! E vejo que o bandeirão do Vasco que apareceu nas transmissões da estréia do Brasil trouxe sorte e bons fluidos.

Anônimo disse...

E não foi campeão do mundo como Zico, Di Stefano, Puskas e Stanley Matthews.

Sandro Magalhães

Antonio Siqueira disse...

Impressionante a conscidência entre os posts, rs: eu publiquei praticamente nessa ordem de nomes, uma observação sobre esses gênios que não ganharam Copas.

Antonio Siqueira disse...

Mas a gente sempre se entendeu, não Sandrinho, rs

Anônimo disse...

Pô Antonioni, teu papo é massa, brow!

Sandrinho

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