quinta-feira, 22 de abril de 2010

O infinito existe e tem caras, imagens e nos dá a impressão de uma paz que não existe aqui.

Quando o infinito insiste em nos revelar
Por Antonio Siqueira 



existem luzes no céu desde a minha tenra infância

mas o infinito não me revelava

o que existia naquelas pequenas luzes

um mago, um homem, um olhar...

desde que um genio pôs-se a voar em um conglomerado de caixotes

e outro ser teorizou as milhares de viagens nas asas da luz

a poesia encanta

a poesia acende

a poesia nasce

a poesia morre

a poesia sobe

a poesia desce

e o infinito sempre insiste em nos revelar




 Segundo Epitáfio do Infinito


*Infinito... Em que é que pensamos quando ouvimos esta palavra? Em números enormes, incalculáveis, números que nunca mais acabaríamos de contar...? Um céu imenso, sem nunca mais acabar...? Cada um de nós pensará certamente uma coisa diferente, precisamente porque o conceito do infinito não tem por base nenhuma experiência sensível.  
Nenhum assunto provocou tanta polémica e tanta discussão entre matemáticos, filósofos e teólogos como a ideia de infinito. Grande parte da matemática fundamenta-se no conceito de infinito... muito embora nada seja mais difícil de definir e a controvérsia a seu respeito pareça interminável.  

O conceito de infinito surge assim como um dos mais importantes de toda a matemática e também como um daqueles cujo significado tem sido mais discutido.  

O infinito é uma espécie de enigma matemático, de truque de magia, porque o seu conteúdo é inesgotável. Se retirarmos um elemento a um conjunto infinito restarão, não um a menos, mas exactamente o mesmo número de elementos (e o processo pode ser repetido com qualquer número de elementos, tantas vezes quantas se queira). Foram paradoxos como este que forçaram os nossos antepassados a terem cuidado com argumentos envolvendo apelos ao infinito. Vejam bem: eu não estou enlouquendo.

AS

1 comentários:

ladyneide disse...

Este meu amigo-poeta-insone, não está enlouquecendo... na verdade, se a noite é uma criança, ele é a babá, rs. E pelo visto carente de um sono reparador. ¬ ¬'

Aproveito para desejar-te a verdadeira PAZ!!!

Carinhoso abraço!

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